Mundo
Ataque russo mata um e fere três em Kiev; Polônia tem alerta na fronteira
Ofensiva foi a primeira em larga escala desde as negociações de cessar-fogo intermediadas pelos EUA

Um ataque russo com mísseis matou um homem e feriu outras três pessoas durante a madrugada na capital ucraniana Kiev, causando danos e incêndios em vários distritos, disseram autoridades neste domingo (6).
O ataque foi o primeiro ataque em larga escala usando mísseis e drones desde que os EUA disseram no final do mês passado que haviam negociado dois acordos com a Rússia e a Ucrânia para interromper parcialmente o conflito, incluindo um que suspenderia ataques à infraestrutura energética de cada um.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que os ataques em andamento mostram que a Rússia não quer acabar com a guerra, que já dura três anos.
“Esses ataques são a resposta de Putin a todos os esforços diplomáticos internacionais. Cada um dos nossos parceiros — América, toda a Europa, o mundo inteiro — viu que a Rússia vai continuar a lutar e matar”, disse ele no aplicativo de mensagens Telegram.
O ataque foi o primeiro ataque em larga escala usando mísseis e drones desde que os EUA disseram no final do mês passado que haviam negociado dois acordos com a Rússia e a Ucrânia para interromper parcialmente o conflito, incluindo um que suspenderia ataques à infraestrutura energética de cada um.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que os ataques em andamento mostram que a Rússia não quer acabar com a guerra, que já dura três anos.
“Esses ataques são a resposta de Putin a todos os esforços diplomáticos internacionais. Cada um dos nossos parceiros — América, toda a Europa, o mundo inteiro — viu que a Rússia vai continuar a lutar e matar”, disse ele no aplicativo de mensagens Telegram.
Andriy Yermak, chefe de gabinete de Zelensky, postou um vídeo de bombeiros tentando apagar incêndios em prédios gravemente danificados.
As forças russas usaram mísseis balísticos e de cruzeiro lançados por bombardeiros estratégicos e frotas navais, bem como drones, durante o ataque noturno, disse a força aérea ucraniana.
Zelensky disse que, na semana passada, a Rússia lançou mais de 1.460 bombas aéreas guiadas, quase 670 drones de ataque e mais de 30 mísseis de vários tipos contra a Ucrânia.
Leia também
GUERRA NA UCRÂNIA Rússia lança ataque aéreo contra capital da Ucrânia, diz prefeito MISSÉIS Rússia posiciona mísseis balísticos intercontinentais em manobra militar, diz agência estatal GUERRA NA UCRÂNIA Rússia e Ucrânia concordam com cessar-fogo parcial GUERRA NA UCRÂNIA Principais aliados europeus da Ucrânia avaliam novas sanções à RússiaPolônia fica em alerta na fronteira
A Polônia ficou em alerta após a força aérea ucraniana emitir alertas sobre um ataque que atingiria regiões que fazem fronteira com o país vizinho, que é membro da Otan.
As autoridades polonesas mobilizaram aeronaves para garantir a segurança aérea. O país está em alerta constante para objetos que entram em seu espaço aéreo desde que um míssil ucraniano perdido atingiu a vila de Przewodow, no sul da Polônia, em 2022, matando duas pessoas.
Em Kiev, várias explosões fortes foram ouvidas durante a madrugada.
Incêndios ocorreram em pelo menos três distritos, disse o prefeito Vitali Klitschko em uma publicação no Telegram.
“O corpo de um homem morto em um ataque inimigo foi encontrado no distrito de Darnytskiy (de Kiev). Ele estava na rua, perto do epicentro da explosão”, disse Klitschko.
Ele acrescentou que dois civis foram levados ao hospital após ficarem feridos em Darnytskiy, na margem leste do Rio Dnipro, que divide a cidade.
Os ataques de domingo em Kiev aconteceram um dia depois que autoridades na região sul de Mykolaiv relataram que quatro pessoas ficaram feridas em ataques russos. Antes, um ataque russo matou pelo menos 19 pessoas, incluindo nove crianças, na cidade ucraniana de Kryvyi Rih.
Não houve nenhum comentário imediato da Rússia. Ambos os lados negam ter como alvo civis na guerra que a Rússia começou com uma invasão em larga escala de seu vizinho menor. Milhares de civis morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.