No período que antecede a pré-campanha eleitoral, enquanto os políticos começam a pensar em articular a sua virtual reeleição, um desafio paralelo mobiliza os membros do Ministério Público de Mato Grosso para cada investigação por improbidade administrativa e preocupa os que são alvos dela.
É o caso do vereador de Várzea Grande, Rodrigo Coelho(DEM), acusado de cometer uma gravíssima irregularidade na sua vida funcional no ‘seio’ do Tribunal de Contas de Mato Grosso, alvo de tantos escândalos e denuncias.
Na semana que passou o promotor de Justiça, Arnaldo Justino da Silva, abiu procedimento investigatório(e que antecede uma ação por improbidade) contra o vereador por indevida incorporação salarial de comissionado em seu vencimento.
Segundo o promotor, Coelho recebia salário referente ao cargo de técnico de controle externo incorporado na função comissionada de secretário de conselheiro, contrariando – denuncia o promotor – em flagrante ilegalidade contra a legislação infraconstitucional e ‘ferindo’ a constituição federal.
O promotor diz ainda que o vereador recebe a verba de forma ilegal desde janeiro de 2002, e teria causado danos aos cofres públicos em milhares de reais.
