Em maio de 2015, os jornalistas Pedro Ribeiro e Laerte Lannes noticiavam um dos maiores escândalos de corrupção enraizado no ‘seio’ do órgão fiscalizador mato-grossense, o Tribunal de Contas de Mato Grosso(TCE/MT).
A partir daí – e recheada com a denuncia e documentos, do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa e do ex-secretário da Casa Civil Pedro Nadaf - iniciou um curso de investigação sobre um dos maiores ‘esquema’ de corrupção envolvendo aquele órgão.
Em 2017, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Luiz Fux, a Polícia Federal realizou a Operação Malebolge e desde então, os meios de comunicação vêm publicando matérias sobre Operação e que envolveu cinco conselheiros: Antônio Joaquim, Walter Albano, José Carlos Novelli, Waldir Teiss e Sérgio Ricardo, acusados de extorquirem o ex-governador na ordem de R$ 53 milhões para aprovar as contas do governo.
Recordando a história, os casos de corrupção engrossaram a lista dos grandes escândalos mato-grossense e afastou os cinco conselheiros denunciados.
Desde então, eles tentam voltara aos seus respectivos cargos, sem sucesso. Várias tentativas no Supremo Tribunal Federal(STF) e agora no Superior Tribunal de Justiça (STJ) foram feitas pelos conselheiros, todas rechaçadas pelos ministros.
Nesta terça feira, 05, mais uma o Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou mais uma vez o julgamento. O caso de corrupção dos conselheiros afastados é multifacetado, e tem sido definida de diferentes formas.