Polícia

PF combate tráfico interestadual de drogas entre Rondônia, Minas Gerais e Mato Grosso

Foram cumpridos 11 mandados judiciais, que resultaram em sete prisões

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM PF-MT 11/04/2024
PF combate tráfico interestadual de drogas entre Rondônia, Minas Gerais e Mato Grosso
A Polícia Federal deflagrou, com apoio da Polícia Militar de Rondônia, nesta quarta-feira (10/4), a Operação Vértice, com o objetivo de cumprir 11 mandados judiciais, sendo oito de busca e apreensão | PF-MT

A Polícia Federal deflagrou, com apoio da Polícia Militar de Rondônia, nesta quarta-feira (10), a Operação Vértice, com o objetivo de cumprir 11 mandados judiciais, sendo oito de busca e apreensão e três de prisão preventiva expedidos pela 1ª Vara Criminal de Cacoal, Rondônia.

Na ação, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em Cacoal, Rondônia, Rolim de Moura, Rondônia, Santa Luzia, Rondônia, Alta Floresta, Mato Grosso e Ituiutaba, Minas Gerais, além de três prisões preventivas em Rolim de Moura, Ituiutaba, Minas Gerais e Nova Xavantina, Mato Grosso. Outras quatro pessoas foram presas em flagrante em Santa Luzia, Alta Floresta e Rolim de Moura (2), sendo três por posse irregular de arma de fogo e um por porte.

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Mediante denúncia anônima, a equipe de investigação constatou a prática do tráfico de drogas na região, identificando alguns integrantes do grupo, a rota da droga e a localização do possível receptador no estado de Minas Gerais.

O entorpecente saía da zona da mata em Rondônia e seguia via rodovias para o triângulo mineiro. Assim como o remetente, o destinatário da droga já havia sido investigado pela Polícia Federal e possuía mandado de prisão em aberto.

Em uma das diligências policiais de acompanhamento do grupo, foi possível apreender um carregamento com 8kg de cocaína, na BR-364.

Caso sejam condenados, os suspeitos poderão receber penas que somadas podem chegar a 32 anos de reclusão, pela prática dos crimes de tráfico interestadual de drogas e associação para o tráfico, além dos previstos no Estatuto do Desarmamento.

A Polícia Federal não descarta a participação de outros envolvidos no caso e destaca que qualquer pessoa pode colaborar com as investigações, prestando informações que ajudem no combate e elucidação dos crimes, sendo sempre garantido o sigilo da fonte.