Polícia

Sargento da Rotam, acusado de planejar morte do advogado Renato Nery em 2024 é preso em Cuiabá

Heron foi preso e levado ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), nesta sexta-feira (7), onde prestou depoimento e saiu da delegacia em uma viatura da PM

07/03/2025
Sargento da Rotam, acusado de planejar morte do advogado Renato Nery em 2024 é preso em Cuiabá
Heron foi alvo de busca e mandado de prisão, no entanto, não foi encontrado em sua residência, que fica no bairro Rodoviária Parque, em Cuiabá | Gazeta Digital

Policiais Militares prenderam no inicio da noite de sexta feira, 07, o sargento da PM, Heron Teixeira Pena Vieira, acusado de ser um dos mentores da morte do advogado Renato Gomes Nery, de 72 anos, ocorrido no ano passado, em Cuiabá.

Heron foi preso e levado ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), nesta sexta-feira (7), onde prestou depoimento e saiu da delegacia em uma viatura da PM.

Heron - conjuntamente - com os Policiais Militares Soldado Wekcerlly Benevides de Oliveira, Cabo Wailson Alessandro Medeiros Ramos, 3º Sargento Leandro Cardoso e o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva, são apontados como membros de uma organização criminosa que foi criada para planejarem e executarem a morte do advogado, ocorrido no dia 05 de Julho de 2024.

A vitima recebeu tiros na cabeça e no abdômen, e morreu na madrugada de sábado, 06, aos 72 anos. O grupo foi alvo na quarta feira, 05, da Operação Office Crimes-A Outra Face feita pela Polícia Civil. Heron era o único que não tinha sido preso. Ele atuava no setor de inteligência do Batalhão da Rotam.

O sargento, os outros policiais e o caseiro, de acordo com a Polícia Civil, frequentavam uma chácara em Várzea Grande. A propriedade estava alugada em nome dem Heron.

O advogado Renato Nery, foi vítima do atirador - e que seria, segundo a Polícia Civil, o caseiro Alex Roberto de Quéiroz Silva. Ele estava em uma motocicleta, na manhã de sexta-feira, 05, Julho de 2024 e matou Renato quando ele chegava para trabalhar em seu escritório, na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá.

O advogado recebeu pelo menos sete tiros a ‘queima roupa’, dois atingiram partes vitais de seu corpo. Imagens de câmeras de segurança mostraram os disparos.