Política

Comissão deve apontar custo de modal e até de possível tarifa

16/07/2019
O grupo montado pela União em parceria com o Governo do Estado para apontar soluções para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) deve indicar os custos restantes para a implementação do modal, o preço da tarifa e até um possível empréstimo a ser realizado junto ao Governo Federal. A informação foi revelada pelo governador Mauro Mendes (DEM), que ainda disse que a comissão deve apresentar também alternativas ao modal. “Quanto vai custar esse VLT verdadeiramente? Quanto vai custar a tarifa se implementado? Quais os modelos? De onde virá o dinheiro? Hoje o Estado não tem o dinheiro para fazer essa obra. Será que alguém está disposto a pagar mais imposto para fazer essa obra? Será que o Governo Federal tem condição de nos emprestar? Ele vai flexibilizar?”, indagou o governador. Quanto vai custar esse VLT verdadeiramente? Quanto vai custar a tarifa se implementado? Quais os modelos? De onde virá o dinheiro? “Tudo isso será apresentado por essa comissão. Essas perguntas e tantas outras que possam surgir, eles irão apresentar as alternativas de continuidade e até outras alternativas se existirem”, completou. A comissão foi montada pela Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, do Ministério de Desenvolvimento Regional, junto ao Governo de Mato Grosso. A portaria que oficializa o grupo foi publicada nesta sexta-feira (12) e estabelece um prazo de 120 dias para a conclusão dos trabalhos. Mendes explica que houve a necessidade de montar o grupo pois a União faz parte da “história” do modal. Visto que o modal foi financiado com recursos federais para atender a Copa de 2014. “O Governo Federal é financiador dessa obra, a CGU [Consultoria Geral da União] e o TCU [Tribunal de Contas da União] estão envolvidos porque tem dinheiro público federal nesta obra também. Então, nós precisamos tê-los conosco para construir a solução - seja ela qual for”. “Por isso foi criado esse grupo de trabalho entre o Governo Federal e o Governo Estadual. E aí nós temos até 120 dias para apresentar várias respostas e alternativas de solução para que aqui em Mato Grosso nós tomemos acessa decisão”, afirmou.