Política

"Ele(Emanuel Pinheiro) é uma pessoa sem moral e age descaradamente", diz Mauro Mendes

Governador classificou as acusações feitas pelo prefeito de Cuiabá como levianas

ALISSON OLIVEIRA/ DA REDAÇÃO 19/09/2023
'Ele(Emanuel Pinheiro) é uma pessoa sem moral e age descaradamente', diz Mauro Mendes
O governador Mauro Mendes recebe em Cuiabá, na próxima segunda-feira (24.07), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber | Secom-MT

Nesta terça-feira,19, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, do União Brasil, refeutou as acusações do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, do MDB, de um suposto rombo de R$ 183 milhões nas ações do gabinete de intervenção na saúde da capital. 

Mendes classificou as acusações como uma "cortina de fumaça" e insinuou que Emanuel Pinheiro utiliza essa estratégia para desviar o foco de questões relacionadas a desvios de dinheiro público.

Durante uma visita a um conjunto de obras públicas, Mauro Mendes afirmou: "É uma cortina de fumaça. 

Ele [Emanuel] usa muito essa estratégia milenar, até porque, está envolvido em um desvio de dinheiro público que foi não pagar o FGTS e o INSS dos servidores. Nunca pedi para algum servidor fazer alguma coisa errada.

 O Ministério Público tem que investigar e vai descobrir que é denúncia falsa, inexistente."

O governador não poupou críticas ao prefeito de Cuiabá, acusando-o de ser uma pessoa "sem moral" que age descaradamente para enganar a população. Mendes declarou: "Ele não tem preocupação com verdade ou mentira. É uma acusação leviana; um crime menor para ele."

Emanuel Pinheiro entregou documentos relacionados ao suposto rombo de R$ 183 milhões na intervenção na saúde da cidade ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho, no dia 8 deste mês. 

Segundo o prefeito, esses documentos apontam indícios de má gestão dos recursos públicos na intervenção, incluindo dívidas e retenções de pagamentos a servidores e prestadores de serviços.

A intervenção na saúde de Cuiabá, que está sob a administração do Estado desde março e está programada para encerrar em 31 de dezembro, foi autorizada pelo Tribunal de Justiça devido à precariedade dos serviços, incluindo o descumprimento de ordens judiciais e a falta de medicamentos nas unidades básicas de saúde. 

O embate político em torno desse tema continua gerando controvérsias e promete se manter sob os holofotes nos próximos meses.