Política
Pacheco lamenta morte da deputada Amália Barros e Lira decreta luto de um dia
Amália morreu na madrugada deste domingo aos 39 anos; ela estava internada desde 1º de maio, após ter sido submetida à retirada de um nódulo no pâncreas
O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lamentou a morte da deputada federal Amália Barros (PL-MT), que estava internada em um hospital de São Paulo após passar por um procedimento no pâncreas.
O Congresso Nacional vai ter um dia de luto oficial, conforme decreto do deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa, publicado neste domingo. O período será válido nesta segunda-feira (13).
“Com pesar, recebi a notícia da morte da deputada Amália Barros, ocorrida neste domingo. A parlamentar marcou sua breve carreira política pela defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Envio meus sentimentos aos familiares e aos amigos da deputada”, afirmou Pacheco, em nota.
Amália morreu na madrugada deste domingo aos 39 anos. Ela estava internada desde 1º de maio, após ter sido submetida à retirada de um nódulo no pâncreas. A deputada passou as últimas semanas no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.
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A parlamentar, que também atuava como vice-presidente do PL Mulher, era amiga e uma das aliadas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), Amália se dedicou à aprovação da Lei. 14.126/2021, que classificou a visão monocular como deficiência sensorial. Em 2021, ela também fundou o Instituto Amália Barros, renomeado mais tarde como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular, que fornece próteses oculares e assistência social aos monoculares.
No ano passado, Amália ficou conhecida nacionalmente após Michelle pedir para que ela retirasse a prótese ocular antes de discursar durante evento do PL Mulher em João Pessoa (PB). Após a parlamentar retirar a prótese, a ex-primeira-dama guardou o objeto no bolso.