Política

Pacheco lamenta morte da deputada Amália Barros e Lira decreta luto de um dia

Amália morreu na madrugada deste domingo aos 39 anos; ela estava internada desde 1º de maio, após ter sido submetida à retirada de um nódulo no pâncreas

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM CNN 12/05/2024
Pacheco lamenta morte da deputada Amália Barros e Lira decreta luto de um dia
O Congresso Nacional vai ter um dia de luto oficial, conforme decreto do deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa, publicado neste domingo | Geraldo Magela/Agência Senado

O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lamentou a morte da deputada federal Amália Barros (PL-MT), que estava internada em um hospital de São Paulo após passar por um procedimento no pâncreas.

O Congresso Nacional vai ter um dia de luto oficial, conforme decreto do deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa, publicado neste domingo. O período será válido nesta segunda-feira (13).

“Com pesar, recebi a notícia da morte da deputada Amália Barros, ocorrida neste domingo. A parlamentar marcou sua breve carreira política pela defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Envio meus sentimentos aos familiares e aos amigos da deputada”, afirmou Pacheco, em nota.

Amália morreu na madrugada deste domingo aos 39 anos. Ela estava internada desde 1º de maio, após ter sido submetida à retirada de um nódulo no pâncreas. A deputada passou as últimas semanas no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

Eleita deputada federal por Mato Grosso com 70.294 votos, em 2022, Amália Barros (PL) era formada em jornalismo e atuou como produtora de televisão no Grupo Bandeirantes de Comunicação. Aos 20 anos, perdeu a visão do olho esquerdo por conta de uma infecção (toxoplasmose) e, depois de passar por 15 cirurgias, teve que removê-lo e optou pelo uso de uma prótese ocular. A experiência a conduziria para a política nos anos seguintes.

A parlamentar, que também atuava como vice-presidente do PL Mulher, era amiga e uma das aliadas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), Amália se dedicou à aprovação da Lei. 14.126/2021, que classificou a visão monocular como deficiência sensorial. Em 2021, ela também fundou o Instituto Amália Barros, renomeado mais tarde como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular, que fornece próteses oculares e assistência social aos monoculares.

No ano passado, Amália ficou conhecida nacionalmente após Michelle pedir para que ela retirasse a prótese ocular antes de discursar durante evento do PL Mulher em João Pessoa (PB). Após a parlamentar retirar a prótese, a ex-primeira-dama guardou o objeto no bolso.