Mato Grosso viveu horas de tensão política envolvendo a dicotomia entre o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, União, e o ex-presidente da assembleia legislativa, José Geraldo Riva, com relação a indicação de sua filha, a deputada estadual, Janaína Riva, MDB, como primeira secretária daquele poder.

Riva, que já foi considerado todo poderoso da AL/MT, dirigiu aquela casa por longos 20 manos, ora como presidente, ora como primeiro secretário.

Em uma queda de braço pública que inclui os rumos político do poder legislativo e, provavelmente, das eleições de 2026, o imbróglio político expõe a insatisfação do governador com a ameaça velada feita por Riva, ao – afirmar – que sua filha iria para a oposição, caso ela não fosse escolhida primeira secretária. “Se ela(Janaína) não for a escolhida ela irá para a oposição”, ameaçou Riva.

Mauro Mendes por sua vez foi mais enfático e disparou contra o ex-parlamentar, “foi o tempo das trevas, do atraso, dos escândalos que todo mundo conhece. E eu espero que esse tempo do atraso, das trevas e dos escândalos não volte para Mato Grosso”, disse Mauro Mendes.

Riva foi réu e condenado em vários processos criminais e por corrupção ocorrido na assembleia no tempo que comandou aquele poder(1994-2014); ele também foi acusado de ter recebido propinas em ‘esquemas’ na AL/MT. “O Riva ainda acha que manda em Mato Grosso como ele mandava”, lamentou o governador.

Com a crise política enraizada, a deputada Janaína Riva recuou do desejo de ser indicada, e declarou apoio ao Deputado João José de Matos, o Dr. João, que também deve ter o apoio do governo na composição da chapa da mesa diretora, biênio 2025/2026.

O presidente deve ser o deputado Max Russi, do PSB.