Política
Tarcísio diz a aliados que não tentará Planalto, mesmo se Bolsonaro pedir
Governador manifestou incômodo com rumores de que teria discutido sua possível candidatura com interlocutores políticos

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou a aliados, durante um encontro em Lisboa, que não pretende disputar a Presidência da República em 2026 — ainda que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o peça diretamente.
A declaração vem na esteira de especulações que se intensificaram nas últimas semanas, especialmente após discursos do governador considerados por aliados como prenúncios de uma plataforma nacional, com propostas para o país.
Apesar disso, Tarcísio foi categórico ao negar qualquer intenção de se lançar candidato ao Palácio do Planalto.
Durante a conversa, o governador manifestou incômodo com rumores de que teria discutido sua possível candidatura com interlocutores políticos.
Segundo ele, tais relatos são inverídicos e têm origem em interesses pessoais ou partidários de quem os propaga.
De acordo com pessoas próximas, Tarcísio aposta em uma saída política liderada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) que leve à absolvição de Bolsonaro e à consequente restituição de seus direitos políticos, permitindo que o ex-presidente concorra em 2026.
O governador considera essa a solução mais viável por dois motivos: evitaria tensões sociais em caso de eventual prisão de Bolsonaro e conteria a pressão prevista para a próxima legislatura por pedidos de impeachment contra ministros do STF.
Tarcísio também afirmou, segundo seu entorno, que, como militar de formação, tem compromisso com o cumprimento integral do mandato à frente do governo paulista.
Ressaltou que uma eventual renúncia em abril de 2026, prazo legal para disputar outro cargo, inviabilizaria a execução de importantes entregas previstas para o estado — muitas das quais estão programadas para um eventual segundo mandato no Palácio dos Bandeirantes.
Com essa posição, o governador busca reforçar o discurso de que seu foco está na administração estadual, afastando-se das disputas nacionais, ao menos por ora.
Durante a conversa, o governador manifestou incômodo com rumores de que teria discutido sua possível candidatura com interlocutores políticos.
Segundo ele, tais relatos são inverídicos e têm origem em interesses pessoais ou partidários de quem os propaga.
De acordo com pessoas próximas, Tarcísio aposta em uma saída política liderada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) que leve à absolvição de Bolsonaro e à consequente restituição de seus direitos políticos, permitindo que o ex-presidente concorra em 2026.
O governador considera essa a solução mais viável por dois motivos: evitaria tensões sociais em caso de eventual prisão de Bolsonaro e conteria a pressão prevista para a próxima legislatura por pedidos de impeachment contra ministros do STF.
Tarcísio também afirmou, segundo seu entorno, que, como militar de formação, tem compromisso com o cumprimento integral do mandato à frente do governo paulista.
Ressaltou que uma eventual renúncia em abril de 2026, prazo legal para disputar outro cargo, inviabilizaria a execução de importantes entregas previstas para o estado — muitas das quais estão programadas para um eventual segundo mandato no Palácio dos Bandeirantes.
Com essa posição, o governador busca reforçar o discurso de que seu foco está na administração estadual, afastando-se das disputas nacionais, ao menos por ora.