Política
Bolsonaro diz não ter dúvidas de que será condenado
Ex-presidente afirma nunca ter cogitado deixar o Brasil e diz que o processo contra ele é meramente político

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (18) que tem certeza de que será condenado no processo que apura suposto plano de golpe de Estado em 2022.
“Não tenho dúvida da minha condenação, o ministro Alexandre de Moraes tem certa ascendência”, afirmou em entrevista à Reuters.
O ex-presidente afirma nunca ter cogitado deixar o Brasil e que o processo contra ele é meramente político.
“Não é um processo normal, eles querem me tirar, de vez, do jogo político, eu sou o único que pode ganhar do Lula”, disse. Bolsonaro, que está inelegível até 2030 por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou que é candidato em 2026.
O ex-presidente foi alvo de busca e apreensão nesta sexta (18) e obrigado a utilizar tornozeleira eletrônica.
Leia também
OPERAÇÃO COBTRA BOLSONARO Bolsonaro usará tornozeleira eletrônica e fica sem redes sociais, decide Moraes; o que se sabe OPERAÇÃO CONTRA BOLSONARO Bolsonaro diz que investigação contra ele é política e 'suprema humilhação': 'Nunca pensei em sair do Brasil ou ir pra embaixada' OPERAÇÃO CONTRA BOLSONARO Moraes diz que Bolsonaro e Eduardo atuam para interferir no STF OPERAÇÃ CONTRA BOLSONARO PF acha na casa de Bolsonaro pen drive em banheiro, dólares e cópia de ação contra Moraes nos EUA OPERAÇÃO CONTRA BOLSONARO Imprensa internacional repercute operação da PF contra Bolsonaro OPERAÇÃO CONTRA BOLSONARO Veja Vídeo: Bolsonaro incentivou tarifaço de Trump contra o Brasil, diz PF OPERAÇÃO CONTRA BOLSONARO Bolsonaro vai ser preso? Entenda os crimes citados na decisão de Moraes e quais as penas OPERAÇÃO CONTRA BOLSONARO Bolsonaro usará tornozeleira eletrônica e fica sem redes sociais, decide Moraes; o que se sabe OPERAÇÃO CONTRA BOLSONARO Maioria da 1ª Turma do STF vota por manter cautelares contra Bolsonaro OPERAÇÃO CONTRA BOLSONARO "Quem comanda o Brasil é Alexandre de Moraes", diz BolsonaroMoraes, que autorizou a operação, diz que Bolsonaro “está atuando dolosa e conscientemente de forma ilícita, conjuntamente com o seu filho, Eduardo Bolsonaro, com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado estrangeiro”.
Além do monitoramento eletrônico, o ex-mandatário está proibido de usar as redes sociais e de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros e com os outros réus e investigados. Ele também deverá permanecer em recolhimento domiciliar noturno e aos finais de semana.