Brasil
Buzeira revela faturar mais de R$ 1 milhão por mês em audiência de custódia
Durante o depoimento, ele declarou que tem uma filha de 4 anos, atualmente sob os cuidados da mãe

Em audiência de custódia, o influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, afirmou faturar entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões por mês, dependendo dos contratos publicitários fechados.
Durante o depoimento, ele declarou que tem uma filha de 4 anos, atualmente sob os cuidados da mãe, e que sua esposa está grávida de seis meses do segundo filho. Bruno também disse não possuir deficiências físicas, dependência química ou doenças hereditárias.
O influenciador foi preso na última terça-feira (14) durante uma operação da Polícia Federal contra um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo apostas esportivas (bets) ligadas ao tráfico internacional de drogas.
A ação da PF pretende cumprir 11 mandados de prisão, um deles na Alemanha, e 19 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina.
Buzeira foi preso em Igaratá, no interior de São Paulo.
Investigação
As investigações da polícia indicam que o grupo criminoso alvo da operação usava técnicas sofisticadas de lavagem de dinheiro, com movimentações financeiras em criptomoedas e envio de capitais de um país para outro. As ações eram feitas para ocultação da origem ilícita dos valores e dissimulação patrimonial.
A corporação investiga ainda que parte dos valores movimentados teria sido direcionada para estruturas empresariais vinculadas ao setor de apostas eletrônicas, conhecidas como Bets. Além dos mandados, também há o bloqueio de bens e valores, que somam mais de R$ 630 milhões.
O que diz a defesa de Buzeira
A defesa do influenciador de Buzeira se manifestou nas redes sociais por meio de nota.
Segundo o advogado Jonas Reis, a defesa ainda não teve acesso integral aos autos da Operação Narco Bet. Além disso, disse que é prematuro qualquer julgamento ou ilação neste momento.
Por fim, a defesa afirmou que confia no pleno esclarecimento dos fatos e na Justiça brasileira, e alegou que não há, até o presente momento, qualquer elemento concreto que comprove envolvimento do influenciador em atividades ilícitas.