O Rio de Janeiro acordou nesta quarta-feira (29) com os resultados da megaoperação contra criminosos do Comando Vermelho desta terça-feira (28), que já é considerada a mais letal da história.

Moradores do Complexo da Penha, na Zona Norte da cidade, afirmaram ter levado mais de 70 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, uma das principais da região, ao longo da madrugada desta quarta-feira. O governo do RJ confirmou 121 mortes no total.

Mulher beija um dos corpos levados a praça no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no dia 29 de outubro de 2025 — Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Entenda os números divulgados até agora:

• O governo havia informado em balanço na terça que havia 64 mortos, sendo que 4 eram policiais civis e militares.
• Mas, na manhã desta quarta, o governador Cláudio Castro (PL-RJ) só confirmou oficialmente 58 mortos, sendo que eram 54 criminosos. Ele não esclareceu por que o número do balanço de ontem foi alterado.
• Em coletiva, a cúpula da segurança do RJ atualizou os números: 4 policiais e 117 traficantes mortos.
• Moradores afirmam ter encontrado 74 mortos na mata, que foram levados uma praça na Penha. Secretário da Polícia Civil fala em 63 corpos achados na mata. Haverá uma perícia para ver se há relação entre essas mortes e a operação.

Ainda segundo o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, foram 113 presos, 33 de outros estados, como Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco.

Abaixo, você confere imagens desta quarta-feira (29).

Atenção, imagens fortes — Foto: Reprodução

Foto de drone mostra fila de corpos estendidos em praça no Complexo da Penha, no Rio. — Foto: Reuters/Ricardo Moraes

Imagem de drone mostra corpos levados a praça no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no dia 29 de outubro de 2025 — Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Moradores levam corpos achados em mata para a Praça São Lucas, na favela Vila Cruzeiro, no complexo da Penha, no Rio de Janeiro, Brasil, em 29 de outubro de 2025, após a Operação Contenção. — Foto: Pablo Porciuncula / AFP

Mulher chora após identificar parente entre os mortos na megaoperação o Rio; corpos foram levados por moradores até praça no Complexo da Penha. — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

Corpos são vistos enfileirados na Praça São Lucas, na favela Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, Brasil, em 29 de outubro de 2025, após a Operação Contenção. — Foto: Pablo Porciuncula/AFP

Dezenas de corpos são colocados em praça no Complexo da Penha, no dia seguinte a megaoperação no Rio — Foto: Pablo Porciuncula / AFP

Imagens fortes: corpos são colocados em praça na Penha no dia seguinte à megaoperação mais legal da história do RJ — Foto: Reuters/Ricardo Moraes

Corpos são colocados em praça na Penha no dia seguinte à operação mais letal do RJ — Foto: AP Photo/Silvia Izquierdo

Foto mostra corpos colocados em praça no Complexo da Penha, no dia seguinte à operação mais letal da história do RJ — Foto: AP Photo/Silvia Izquierdo

Moradores do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, levam corpos para a Praça São Lucas, após a megaoperação mais letal da história do RJ. — Foto: Jose Lucena/The News S2/Estadão Conteúdo

Moradores levam corpos achados em mata para a Praça São Lucas, na favela Vila Cruzeiro, no complexo da Penha, no Rio de Janeiro, Brasil, em 29 de outubro de 2025, após a Operação Contenção. — Foto: Pablo Porciuncula / AFP

Mulher chora ao lado de corpo de morto durante megaoperação no Rio; corpos foram estendidos na Praça São Lucas, na favela Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, Brasil, em 29 de outubro de 2025. — Foto: Pablo Porciuncula/AFP

ATENÇÃO, IMAGENS FORTES: corpo é colocado em praça no Complexo da Penha no dia seguinte à megaoperação no Rio — Foto: Pablo Porciuncula/AFP

ATENÇÃO, IMAGENS FORTES: corpo é colocado em praça no Complexo da Penha no dia seguinte à megaoperação no Rio — Foto: Pablo Porciuncula/AFP