Cotidiano
Os problemas na saúde pública municipal de Cuiabá continuam e para pior. A cada dia as reclamações só crescem. Faltam médicos, medicamentos e há até recusa em atendimento para pacientes que procuram ajuda, principalmente nas Policlínicas dos bairros Planalto e Coxipó.
Nesta quinta feira, 21, as Prefeitura determinou em definitivo o tratamento que era dado aos pacientes amputados por diabetes. São cerca de 60 e que residem em diferentes bairros da cidade. Mesmo com a inauguração do Hospital Municipal de Cuiabá(HMC), a crise seria amenizada. Puro engano. Além da falta de medicamentos, na semana que passou, 20 médicos anestesistas pediram demissão em massa da rede municipal, por não receberem há cerca de nove meses. Portanto, não houve melhora. Tanto nas policlínicas, quanto nas UPAs, como nas unidades de saúde básica, o caos parece ter sido instalado.
O aposentado Hélio Fortunato da Silva, 62, não sabe o que fazer agora com a determinação da Prefeitura em fechar as unidades das duas Policlínicas. O aposentado que é diabético, faz tratamento para que um dos pés não seja amputado. De acordo com a nora do aposentado, Jaíra Luzia de Almeida, 52, o momento é dramático tanto para os pré-diabéticos, quanto para os diabéticos e principalmente para os amputados, “estamos em desespero com a determinação da Prefeitura em fechar o atendimento nas duas policlínicas”, disse.
Ela revelou que o médico Ruy Gonçalves que faz o tratamento especial com os 60 pacientes já foi desligado de suas funções sem nenhum motivo. “O doutor Ruy é o único que desenvolveu uma técnica de tratamento para os pacientes e agora querem impedi-lo de continuar atendendo quem realmente precisa”, afirmou Jaíra. Revoltados, pacientes diabéticos e amputados denunciaram a Prefeitura em vídeo gravado para a reportagem e mostram através de imagens, a situação desesperadora que está instalada em desfavor dos pacientes.
O tratamento com os pacientes, segundo revelou o médico Ruy Gonçalves é feito duas vezes por semana tanto na Policlínica do Planalto quanto do Coxipó, mas, que agora foi parada. Diante da precarização, familiares se desesperam com a possibilidade de perderem seus entes e os pacientes se revoltam por que devem perder algum membro do seu corpo, por falta de tratamento e medicamentos e se sentem “jogados” à própria sorte. “Esse prefeito(Emanuel Pinheiro) tem que sair do gabinete e ir para as ruas, afinal ele foi eleito pelo povo”, disseram os pacientes.
https://youtu.be/bmTKnW0zyxY
https://youtu.be/ZQJZObdxNxk
https://youtu.be/qeRqzm6j_kU
https://youtu.be/3dcEvLBxte8
https://youtu.be/Z6xIiqNpGMI