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Biden conversa com Jacob Blake e visita cidade onde homem negro foi baleado

Candidato democrata conversou com Blake por telefone enquanto se reunia com familiares do homem baleado em Wisconsin

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM G1 03/09/2020
Biden conversa com Jacob Blake e visita cidade onde homem negro foi baleado
Foto: Kevin Lamarque/Reuters
O candidato do Partido Democrata a presidente dos Estados UnidosJoe Biden, conversou nesta quinta-feira (3) por telefone com Jacob Blake, homem negro baleado sete vezes durante ação policial em Kenosha.

A conversa ocorreu enquanto o democrata se reunia com o pai e irmãos de Blake no aeroporto de Milwaukee, no estado de Wisconsin. De lá, ele seguiu para Kenosha, cidade onde ocorreu a ação policial que feriu Blake e que gerou uma nova onda de protestos contra o racismo nos EUA.

Jacob Blake, de 29 anos, continua internado em um hospital. Ele perdeu os movimentos da cintura para baixo, e não se sabe se essa sequela poderá ser revertida.

Depois, ao chegar em Kenosha, o democrata visitou uma Igreja Luterana e participou de uma oração. Em seguida, ele se encontrou com um grupo de empresários e de lideranças comunitárias da cidade.

É a primeira viagem de Biden a Wisconsin, estado considerado essencial na disputa pelos 538 delegados do Colégio Eleitoral americano. Após vitórias consecutivas de democratas, Donald Trump venceu Hillary Clinton por lá em 2016 por uma pequena margem.

Trump esteve em Kenosha na terça-feira e visitou uma rua onde ainda havia destroços dos tumultos ocorridos nas noites de protestos. O presidente e candidato a reeleição também prometeu ajuda milionária aos empresários e pediu que eles "reconstruam a cidade". O republicano, no entanto, não se encontrou com a família de Blake.

Protestos em Kenosha

Segundo relato da agência Associated Press, Kenosha vivia um dia calmo nesta quinta-feira quando Biden chegava à cidade. Houve apenas pequenas manifestações de ativistas contra o racismo e de apoiadores tanto do democrata quanto do republicano.

Quando Trump visitou as ruas da cidade na terça-feira, um grupo maior de pessoas favoráveis e contrárias ao presidente se aglomerou em frente ao cordão de isolamento instalado por policiais. Apesar do encontro dos dois grupos, não houve incidentes mais graves.

A conversa ocorreu enquanto o democrata se reunia com o pai e irmãos de Blake no aeroporto de Milwaukee, no estado de Wisconsin. De lá, ele seguiu para Kenosha, cidade onde ocorreu a ação policial que feriu Blake e que gerou uma nova onda de protestos contra o racismo nos EUA.

Jacob Blake, de 29 anos, continua internado em um hospital. Ele perdeu os movimentos da cintura para baixo, e não se sabe se essa sequela poderá ser revertida.

Depois, ao chegar em Kenosha, o democrata visitou uma Igreja Luterana e participou de uma oração. Em seguida, ele se encontrou com um grupo de empresários e de lideranças comunitárias da cidade.

É a primeira viagem de Biden a Wisconsin, estado considerado essencial na disputa pelos 538 delegados do Colégio Eleitoral americano. Após vitórias consecutivas de democratas, Donald Trump venceu Hillary Clinton por lá em 2016 por uma pequena margem.

Trump esteve em Kenosha na terça-feira e visitou uma rua onde ainda havia destroços dos tumultos ocorridos nas noites de protestos. O presidente e candidato a reeleição também prometeu ajuda milionária aos empresários e pediu que eles "reconstruam a cidade". O republicano, no entanto, não se encontrou com a família de Blake.

Protestos em Kenosha

Segundo relato da agência Associated Press, Kenosha vivia um dia calmo nesta quinta-feira quando Biden chegava à cidade. Houve apenas pequenas manifestações de ativistas contra o racismo e de apoiadores tanto do democrata quanto do republicano.

Quando Trump visitou as ruas da cidade na terça-feira, um grupo maior de pessoas favoráveis e contrárias ao presidente se aglomerou em frente ao cordão de isolamento instalado por policiais. Apesar do encontro dos dois grupos, não houve incidentes mais graves.

tensão entre manifestantes contrários à brutalidade policial e apoiadores das forças de segurança tem preocupado as autoridades americanas às vésperas das eleições. Em Kenosha, duas pessoas morreram baleadas por um adolescente de 17 anos que protestava a favor da polícia. Dias depois, em Portland, um apoiador de Trump também foi morto perto de um ato contra o racismo.

Os dois candidatos à Casa Branca acusam um ao outro de fomentar a violência entre manifestantes. Trump acusa Biden de ser permissivo com vândalos e baderneiros, enquanto o democrata diz que a retórica do republicano inflama grupos a agirem com violência.