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Israel, Irã e Hezbollah: entenda o mapa do conflito no Oriente Médio

Em uma nova fase, a escalada de ataques entre Irã, Hezbollah e Israel intensifica as preocupações globais, com o envolvimento direto do Irã no conflito e o aumento das tensões na região

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM G1 01/10/2024
Israel, Irã e Hezbollah: entenda o mapa do conflito no Oriente Médio
Ataque aéreo israelense a uma vila no sul do Líbano, visto do norte de Israel, em 1º de outubro de 2024 | Reuters/Jim Urquhart

A troca de ataques no Oriente Médio entre Irã, Hezbollah e Israel levantou preocupações da comunidade internacional. Nesta terça (1º), o Irã entrou ativamente no conflito atacando o país de Benjamin Netanyahu.

Irã e Israel são os principais rivais no Oriente Médio, e a tensão entre os dois países aumentou após o início da guerra na Faixa de Gaza — o Hamas, assim como o Hezbollah, é financiado pelo regime iraniano.

Esta não foi a primeira ofensiva do Irã contra Israel. Em abril, forças iranianas lançaram 300 drones e mísseis contra o território israelenses em retaliação a um bombardeio ao Consulado do Irã em Damasco, na Síria, que causou a morte de um comandante do Exército iraniano.

Tensões entre Israel, Irã e Hezbollah — Foto: Arte/g1

Tensões entre Israel, Irã e Hezbollah — Foto: Arte/g1

O Hezbollah é um grupo extremista com influência política no Líbano. O grupo surgiu na década de 1980, quando Israel invadiu o país.

Desde então, Israel e Hezbollah têm um histórico de desavenças e ataques. A situação piorou após o grupo terrorista Hamas invadir o território israelense em outubro de 2023, iniciando a guerra na Faixa de Gaza.

O Hezbollah, que é aliado do Hamas, lançou ataques contra Israel em uma demonstração de apoio ao grupo terrorista. Diante disso, os militares israelenses passaram a bombardear estruturas do Hezbollah no Líbano.

A escalada de tensões levou a uma virada no conflito, com bombardeios mais pesados no Líbano. Em 23 de setembro, o país viveu o dia mais sangrento desde a guerra entre Israel e Hezbollah em 2006.

Diante do risco de uma guerra total, as tensões na região tornaram-se no tema central da Assembleia Geral da ONU. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou que o mundo não pode deixar que o Líbano se torne uma nova Gaza.