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Entenda como será a reunião na Casa Branca sobre a guerra na Ucrânia
Donald Trump receberá o presidente ucraniano e líderes europeus para discutir o conflito com a Rússia

A grande reunião de líderes europeus na Casa Branca na segunda-feira (18) será dividida em partes, segundo pessoas familiarizadas com o planejamento.
O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, devem se reunir primeiro individualmente com suas respectivas delegações.
Em seguida, espera-se que eles se juntem a uma sessão em grupo maior (possivelmente um almoço) com os outros líderes europeus que estarão em Washington.
Os temas que devem ser discutidos incluem as exigências da Rússia por concessões territoriais e os contornos das garantias de segurança para a Ucrânia — incluindo como os EUA estarão envolvidos nesse processo.
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No domingo (17), Zelensky se reuniu com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, em Bruxelas, e ambos participaram de uma cúpula virtual com outros líderes europeus para discutir o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Após a reunião, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse a repórteres que o objetivo da ida a Washington é apresentar uma frente unida entre europeus e ucranianos.
"Em última análise, o nosso desejo para amanhã é apresentar uma frente unida entre europeus e ucranianos neste momento de resolução do conflito, reafirmando quem está do lado da paz, quem está do lado do direito internacional", disse Macron. "Mas, acima de tudo, como podemos, coletivamente, garantir que a ordem internacional seja respeitada e que a nossa segurança coletiva seja protegida, pois a segurança dos europeus e da França depende disso", concluiu.
O líder francês ressaltou, ainda, que a discussão sobre território não pode acontecer sem a presença da Ucrânia: "Não pode haver qualquer discussão territorial sobre a Ucrânia sem os líderes legítimos e democraticamente eleitos da Ucrânia. Nenhuma discussão sobre a Ucrânia sem os ucranianos".
"Da mesma forma, também não pode haver discussão sobre a segurança dos europeus sem eles", ponderou.