Em um Centro de Umbanda, do Jardim Pauliceia, em Cuiabá, das mesas da Jurema Sagrada, das pajelanças, chegaram as primeiras histórias desse “nego”, seu Zé Pilintra, uma das entidades mais populares das tradições de matriz africana e que agora transformou em um escárnio de enganação e abuso sexual de várias mulheres entre 16 a 27 anos da baixada cuiabana.

O seu principal protagonista é o advogado, Luiz Antônio Rodrigo da Silva, de 49 anos, que é o atual controlador interno da Câmara dos Vereadores de Santo Antônio do Leverger(37 KM de Cuiabá).

A entidade, que é padroeiro da malandragem, dos bares e dos jogos, ganhou notoriedade quando o advogado supostamente o invocava e ludibriava as mulheres que o procuravam, entre elas uma menor de idade.

Além da fama que se espalhou, o ‘advogado milagreiro’ utilizava a rede social Tik Tok para atrair as vítimas para sua “tenda religiosa”, prometendo amparo espiritual. Segundo a Polícia Civil, na tenda, e supostamente incorporado pelo ‘Zé Pilintra’, o advogado abusava das mulheres, fumava cigarros e soltava as fumaças nos rostos delas, as apalpavam nas costas, no pescoço, barrigas, seios e as beijavam.

O advogado foi preso pela Polícia Civil preventivamente na tarde de terça feira, 05.