Os últimos dias da política de Várzea Grande foi marcada pela controvérsia em torno da candidatura para a Prefeitura do município do Deputado Federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho(PTB), filho do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro(MDB).
A pretensão do primogênito do prefeito de Cuiabá - longe de estar completamente esclarecido e por isso com causa para pairar uma enorme dor de cabeça ao pai - é apenas uma confusão política que se meteu Emanuelzinho, ao transferir seu título para a cidade industrial para tentar comandar a segunda maior cidade de Mato Grosso, mesmo não conhecendo a maioria dos mais de 150 bairros existentes no município.
Emanuelzinho, que é Deputado Federal de primeiro mandato foi eleito – exclusivamente – com o apoio irrestrito do pai em conjunto com colaboradores da Prefeitura e de cargos comissionados.
É considerado um parlamentar do baixo clero da Câmara dos Deputados e recebe por mês R$ 33.763 mil/bruto.
Ao ensaiar por uma candidatura para a Prefeitura de Várzea Grande, Emanuelzinho pode abandonar o ‘barco’ do pai que precisa mais do que ninguém de apoio para seu projeto de reeleição, em Cuiabá.
Mas, o seu desejo é a máxima: “Papai eu quero ser prefeito”. Se virar, daria o papai em Cuiabá reeleito é Emanuelzinho em Várzea Grande.
Mas, se virasse...
O projeto, segundo lideranças políticas de Várzea Grande já nasce morto.
Primeiro, que não existe uma sustentação política de nomes de ‘peso’ para apoia-lo.
Segundo, que no meio da Pandemia, ele dificilmente conseguirá fazer um périplo pelos bairros de Várzea Grande para conversar com moradores, lideranças e chefes de famílias.
Aliás, conhecer nomes de bairros pode ser tornar um dos maiores entraves para o parlamentar.
Como explicar a ele qual seria a diferença entre Cristo Rei, Capão de Negro e Roção? Ou como surgiu Limpo Grande, Manga, Jardim Glória, Bom Sucesso e Souza Lima? A família do prefeito de Cuiabá decidiu que dará prioridade ao seu projeto de reeleição.
E caso Emanuelzinho continue a insistir pela desobediência, ele pode se tornar um novo Lino Rossi de Várzea Grande. O radialista Lino Rossi mudou para Várzea Grande em 2000 para ser prefeito da cidade, naquela época.
O resultado das urnas foi lastimável em seu desfavor. Mirando o conservadorismo do eleitor várzea-grandense, analistas políticos – afirmam - que Várzea Grande jamais elegeria um candidato que não fosse morador do município e que não vivesse seus problemas.
Mas, o desejo de Emanuelzinho jamais arrefeceu – ao contrário, ganhou força nos dias, em um período em que o sentimento antiparaquedista jamais rendeu votos.