Os casos de corrupções na gestão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro(MDB) que antes pareciam pontuais, se agravou nos últimos meses e colocou na ‘esparrela’ alguns de seus colaboradores mais próximos, descortinando assim, escândalo e maios escândalos nos processos licitatório feito pela sua gestão, principalmente na área da saúde, com o surgimento da Pandemia da Covid 19, o Nono Coronavírus.
A pergunta que fica é: por que cometer corrupção? A história mostra que nos últimos meses os escândalos de corrupção envolvendo compra superfaturadas de equipamentos para combater a Covid 19, não são novidades.
Quando se abre um jornal, um site de noticiais, ou mesmo um telejornal na televisão, é raro não nos defrontarmos com escândalos no mundo político da gestão do prefeito cuiabano.
Casos de malversação de recursos públicos, uso indevido da máquina administrativa, redes de clientelas e tantas outras mazelas configuram uma sensação de mal-estar coletivo, em que sempre olhamos de modo muito cético os rumos que a política em Cuiabá, tem tomado.
A Prefeitura de Cuiabá tem uma tradição de escândalos envolvendo políticos que realizam operações fraudulentas com o dinheiro público, buscando se beneficiar pessoalmente com isso.
E a fragilidade das instituições democráticas, como a Justiça, e a ausência de mecanismos de fiscalização populares estimulam as autoridades a aceitarem propinas.
Por isso, os esforços de combate e controle da corrupção ficarão emperrados em meio a uma cultura política tolerante às delinquências do homem público, principalmente na atual gestão da Prefeitura de Cuiabá.