Política
Após Cid dizer que ex-comandante tratou sobre golpe, Marinha afirma que é fiel no cumprimento da lei
Marinha ainda afirmou que a opinião de um oficial não reflete o posicionamento da Força. Exército também soltou nota e disse que se pauta pelo 'respeito à legalidade'
A Marinha divulgou nota nesta quinta-feira (21) na qual disse que é fiel no cumprimento da lei e que a opinião de um oficial não reflete o posicionamento da Força.
A nota foi divulgada após a notícia de que o ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier Santos foi citado na delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo os jornalistas Bela Megale, do jornal "O Globo", e Aguirre Talento, do UOL, em delação, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, afirmou que Garnier teria manifestado apoio a uma suposta iniciativa golpista discutida em uma reunião do ex-presidente com comandantes das Forças Armadas.
Na nota, a Marinha afirmou que não teve conhecimento do conteúdo da delação.
"Consciente de sua missão constitucional e de seu compromisso com a sociedade brasileira, a MB, Instituição nacional, permanente e regular, reafirma que pauta sua conduta pela fiel observância da legislação, valores éticos e transparência", disse a Força na nota.
"A MB reitera, ainda, que eventuais atos e opiniões individuais não representam o posicionamento oficial da Força e que permanece à disposição da justiça para contribuir integralmente com as investigações", concluiu a Marinha.
Exército
O Exército também divulgou nota, já que o trecho da delação de Cid falava dos comandantes das Forças.
O Exército também disse que não teve conhecimento da delação. "Em consequência, a Força não se manifesta sobre processos apuratórios em curso".
O Exército ressaltou que respeita a lei.
"Por fim, cabe destacar que a Força pauta sua atuação pelo respeito à legalidade, lisura e transparência na apuração de todos os fatos que envolvam seus militares", diz o Exército no texto.