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Trump assina decreto que questiona proteção legal a redes sociais após Twitter pedir checagem de postagem do presidente
A imprensa norte-americana, mais cedo, noticiou que a medida de Trump faria alterações na lei que define esse "escudo legal". Na prática, porém, a ordem executiva do presidente não chega a modificar o texto da lei.
Além disso, o decreto pede revisão da veiculação de propagadas de órgãos do governo norte-americano repassadas às redes sociais.
Na quarta-feira, Trump usou o próprio Twitter para protestar contra a decisão da rede e disse que iria estabelecer uma regulação para sites do tipo. "Os republicanos sentem que as plataformas de mídia social silenciam totalmente as vozes conservadoras. Vamos regular fortemente, ou fechá-las, antes que possamos permitir que isso aconteça", escreveu.
Trump x Twitter
A disputa começou na terça-feira, quando o Twitter marcou pela primeira vez com o alerta para que seus usuários checassem publicações do presidente americano. As mensagens se referiam à votação nas eleições presidenciais de novembro deste ano. Trump insinua que existe fraude no envio das cédulas aos eleitores pelos correios.Um porta-voz do Twitter, citado pelo jornal “New York Times”, afirmou que as marcas nos dois posts desta terça foram incluídas porque os tuítes “contêm informações potencialmente enganosas sobre os processos de votação, e foram rotulados para fornecer um contexto adicional”.
Momentos depois, Trump usou o Twitter para acusar a própria rede social de "interferir nas eleições presidenciais de 2020". O presidente dos EUA ainda chamou veículos de imprensa do país de "fake news".
https://twitter.com/i/status/1266106020205662212