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Israel aprova plano de cessar-fogo para Gaza
Pausa nos combates deve começar imediatamente, segundo fontes

O governo de Israel aprovou nesta quinta-feira (9) a resolução de cessar-fogo para a Faixa de Gaza, que inclui a libertação de todos os reféns mantidos pelo Hamas, incluindo o retorno dos corpos daqueles que morreram, informou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A proposta precisava de maioria simples para ser aprovada. Há 25 ministros no governo, incluindo também todos os integrantes do gabinete de segurança.
Com isso, um cessar-fogo entra em vigor imediatamente, disseram duas autoridades israelenses à CNN, falando sob condição de anonimato.
No entanto, não está claro se o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já deu a ordem às Forças de Defesa de Israel para encerrarem operações.
Mais cedo, tanques israelenses abriram fogo em pelo menos uma parte da Faixa de Gaza. Ao menos 30 pessoas foram mortas no território desde que o acordo foi anunciado na quarta-feira (8), de acordo com um diretor de hospital palestino.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que os reféns serão libertados na segunda (13) ou terça-feira (14).
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Os Estados Unidos enviarão 200 soldados para monitorar a implementação do acordo, segundo fontes.
Os militares se juntarão a soldados do Egito, Catar, Turquia e Emirados Árabes Unidos, mas não devem entrar na Faixa de Gaza.
Uma fonte afirmou que os militares estarão sob supervisão do comandante do Comando Central dos EUA, Almirante Brad Cooper, a primeira autoridade revelada.
"Seu papel será supervisionar, observar e garantir que não haja violações ou incursões. Todos estão preocupados com o outro lado", explicou.