Polícia
É um erro pensar que a Operação Quadro Negro desencadeada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR) – Delegacia recém criada da Polícia Civil de Mato Grosso - o Comitê Interestadual de Recuperação de Ativos (CIRA), Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI) de Brasília e Ministério Público Estadual (MPE), vai parar por aí.
A Operação que nasceu após denuncia de desvio de mais de R$ 10 milhões da dinheirama da empresa Pública Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) – antiga Cepromat – ainda vai ter desdobramentos. As recentes prisões e sequestros autorizadas pela justiça de Mato Grosso é só a ponta do iceberg. Tanto o Ministério Público Federal quanto o Estadual já calculam milhões em desvio na antiga Cepromat e que envolve empresários, exs-dirigentes de órgãos públicos e ex-parlamentares.
A Policia Federal deve realizar uma megaoperação nos próximos dias. Quanto a operação Quadro Negro, a ação é uma cura paliativa do câncer negativo do desvio de milhares de reais na MTI. Ao todo foram expedidos 06 mandados de prisão preventiva e 07 de busca e apreensão domiciliar, que serão cumpridos nas cidades de Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Luziânia-GO.
[caption id="attachment_5599" align="aligncenter" width="314"] Foto: Alair Ribeiro[/caption]
Entre os presos está Wilson Teixeira Dentinho, ex-deputado e ex-presidente da Cepromat nos mandatos de Dante de Oliveira e Blairo Maggi. Ele foi indicado pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa José Riva(sem partido). Outro preso está o servidro efetivo da Secretaria de Educação e assessor jurídico do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo(Sinpaig) e ex-secretário-adjunto de Educação Francisvaldo Pereira de Assunção, e ainda Djalma Souza Soares, ex-diretor de Tecnologia do Cepromat, irmão de Dejair Soares, ex-dirigente do PT de Cuiabá.
Veja outros Nomes
Valdir Piran, dono de factoring
Weydson Soares Fonteles, empresário em Luziânia (GO)