Polícia

Veja: Espancada, esposa do presidente da OAB/MT faz desabafo no WhatsApp e diz que ‘justiça é para a periferia’

28/05/2020
Ainda vai render muito desdobramento à briga que o presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), Leonardo Campos, de 41, o Leo capataz, teve com sua esposa Luciana Póvoas Lemos, de 42.   As agressões do advogado ocorreram à noite por volta das 22:00 hs no apartamento do casal, localizado no bairro Goiabeiras, em Cuiabá.   Segundo a vítima, relatado em Boletim de Ocorrência Policial, o presidente da OAB/MT chegou em casa bêbado e começou a xingá-la e a empurrou. Segundo ela, não é a primeira vez que Leo Capataz a agride. Após ser violentamente espancada, Luciana chamou a Polícia Militar.     Luciana Póvoas usou o WhatsApp para fazer um desabafo contra os ataques do advogado e contra o que ele chamou de ‘proteção’ por parte da Polícia ao marido. Segundo ela, quando a Policia Militar chegou em seu apartamento, tinha um revólver calibre 38 em cima da mesa.   O revolver – afirma – era do advogado e não tem registro e ‘ele não tem porte de arma’, disse Luciana em conversa de WhatsApp. Ela também estranhou o fato do marido ter tido privilégio na Delegacia quando ele foi preso. “Quando fui depor para a delegada plantonista, para prestar meu depoimento, me deparei com o acusado portando dois telefones celulares e fazendo diversas ligações, mesmo já encarcerado”, afirmou Luciana.   Segundo ela, só depois de questionar a prática "atípica", os telefones foram recolhidos.  Luciana também lamentou o fato da Polícia não lhe encaminhar a cópia de seu depoimento e nem do Boletim de Ocorrência contra Léo Capataz, da OAB/MT. Filha da Desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Maria Helena Povoas e do ex-deputado Deputado Estadual Hermes de Abreu, Luciana fez um longo desabafo e disse que a “justiça é para periferia”.   Na noite de quarta feira, 27, o presidente da OAB de Mato Grosso Leonardo foi preso em flagrante e levado para à Central de Flagrantes do bairro Verdão, em Cuiabá e autuado com base na Lei Maria da Penha, pelos crimes previstos no Artigo 140 do Código Penal (injúria pela Lei Maria da Penha), e Art. 140 – § 2º.