Polícia
Bomba em Sorriso! Prefeito Alei Fernandes é acusado de comandar esquema milionário de Caixa 2 nas eleições!
Segundo a PF, a campanha foi bancada com dinheiro sujo, empréstimos por terceiros, laranjas bancários e pagamentos em dinheiro vivo, tudo para burlar o limite de gastos eleitorais

A cidade de Sorriso (398,2 KM de Cuiabá) amanheceu na terça-feira,20, no olho de um furacão político com a deflagração da Operação Rustius, da Polícia Federal. O alvo principal? Nada menos que o prefeito Alei Fernandes (União Brasil), acusado de liderar um esquema clandestino de arrecadação milionária para financiar sua campanha à reeleição em 2024.
Segundo a PF, a campanha foi bancada com dinheiro sujo, empréstimos por terceiros, laranjas bancários e pagamentos em dinheiro vivo, tudo para burlar o limite de gastos eleitorais. A estratégia? Simular doações oficiais e esconder o rastro do dinheiro. 17 pessoas já foram formalmente indiciadas. Entre elas, supostos operadores financeiros e cabos eleitorais pagos por fora — tudo na surdina, sem declarar um centavo à Justiça Eleitoral.
O prefeito Alei tentou minimizar o escândalo e soltou uma nota repleta de ataques à Polícia Federal, à investigação e ao seu rival político, Damiani da TV (MDB). “Tudo isso não passa de narrativa espalhafatosa, plantada por um PRF filiado ao partido do candidato derrotado", disse a defesa do advogado. A defesa afirma que a operação seria uma armação para prejudicar a atual gestão, e que as acusações não têm provas concretas, sendo apenas especulações e suposições.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo chefiado por Alei teria movimentado cifras milionárias fora do radar da Justiça Eleitoral, financiando uma verdadeira “máquina de votos” com dinheiro clandestino. A estratégia incluía:
Contratação de empréstimos por terceiros para esconder a origem do dinheiro;
Laranjas usados para simular doações legais;
Gastos mascarados para não estourar o limite eleitoral;
Pagamentos em espécie a cabos eleitorais para manter tudo longe dos olhos da fiscalização.
Com o cerco se fechando, os bastidores políticos de Sorriso fervem. Fontes ligadas à oposição falam em possível Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), que pode culminar na cassação do mandato de Alei e tornar o prefeito inelegível.
O escândalo caiu como uma bomba em pleno ano pré-eleitoral e promete abalar as estruturas do poder no norte de Mato Grosso. Enquanto isso, a PF segue investigando e novas fases da operação não estão descartadas.