Política

Aposentado prematuramente, decisão de Emanuel em Cuiabá pode levar centenas de empresas a ‘bancarrota’

14/04/2020
Quem vai salvar as centenas de empresas em Cuiabá pós Coronavírus? A resposta certamente o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro(MDB) ainda não soube dar.   Sem nenhum estudo macro da economia por parte de sua equipe à crise mais brutal de nosso tempo, o aparecimento do Coronavírus SARS-CoV-2, causador da infecção respiratória covid-19, tem levado a população cuiabana ao desespero.   Nesse cenário de medo e instabilidade, centenas de empresas instaladas no município já sinalizam uma ‘bancarrota’ total e a demissão de milhares de trabalhadores.   Por outro lado, em um latente paradoxo, Pinheiro que se aposentou prematuramente com apenas 32 anos e recebe da assembleia legislativa uma ‘bagatela’ de mais de R$ 30/mês não deve ter problemas, pois a dinheirama está todo mês em sua conta corrente.   Enquanto não chega o processo falimentar de empresas cuiabanas, o prefeito ainda não colocou em sua mesa nenhuma medida urgente para tentar ‘frear’ a ‘quebradeira total’.   Diferentemente de sua colega Lucimar Campos(DEM) de Várzea Grande que liberou parcialmente o funcionamento do comércio naquele município. E que pode salvar a grande maioria delas.   Ao contrário de Cuiabá, o prefeito de não tem armas para tentar evitar um colapso da economia, e nenhuma proposta de contenção de perdas e de estímulo antes inimagináveis.   As empresas, que a cada dia mais tomam para si o papel de liderar as transformações da sociedade e difundir valores, também vêm atuando com uma força crescente para ajudar a amortecer os efeitos do surto, tanto para buscar a sustentabilidade de seus negócios em meio a uma abrupta queda nas vendas quanto para apoiar seus funcionários e a comunidade.   O pico da pandemia ainda não chegou, e é impossível prever como o surto global vai evoluir.   A única certeza que existe, hoje, é que somente um esforço conjunto da Prefeitura com a classe empresarial tem chances reais de evitar uma crise econômica como nunca se viu há quase três séculos desde a fundação de Cuiabá.   No meio de debates éticos e filosóficos, a pergunta é: “quanto custa salvar uma vida?” começa a ser pensada de forma séria por estudiosos.   E a outra é “quanto custa salvar uma empresa e emprego?” Respostas que também devem ser pensada o mais urgente possível pela equipe do prefeito Emanuel Pinheiro, o que evitaria as mortes e salvaria as empresas e os empregos.