Política
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes do DEM, assinou no sábado, 18, uma carta dos governadores com críticas às falas do presidente Jair Bolsonaro, sem partido, sobre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o do Senado, Davi Alcolumbre. Ambos do DEM.
O documento, além de Mendes foi assinado por mais 19 governadores. diz que “o mundo vive uma das suas maiores crises, temos testemunhado o empenho com que os presidentes do Senado e da Câmara têm se conduzido, dedicando especial atenção às necessidades dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios brasileiros”.
Na carta, os governadores reunidos no Fórum Nacional de Governadores diz: “o mundo vive uma das suas maiores crises, temos testemunhado o empenho com que os presidentes do Senado e da Câmara têm se conduzido, dedicando especial atenção às necessidades dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios brasileiros”.
Segundo Mauro Mendes e seus 19 colegas governadores, as declarações do presidente da República sobre a postura dos dois presidentes do Legislativo acaba “afrontando princípios democráticos que fundamentam nossa nação”. “A saúde e a vida do povo brasileiro devem estar muito acima de interesses políticos, em especial nesse momento de crise”, dizem os governadores.
No documento, os governadores também contestam as declarações do presidente e ressaltam que consideram “fundamental superar nossas eventuais diferenças através do esforço do diálogo democrático e desprovido de vaidades”.
De acordo com o documento, a “saúde e a vida do povo brasileiro devem estar muito acima de interesses políticos, em especial nesse momento de crise”.
Veja quem assinou
- Renan Filho (MDB), de Alagoas;
- Waldez Góes (PDT), do Amapá;
- Rui Costa (PT), da Bahia;
- Camilo Santana (PT), do Ceará;
- Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo;
- Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás;
- Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão;
- Mauro Mendes (DEM), do Mato Grosso;
- Reinaldo Azambuja (PSDB), do Mato Grosso do Sul;
- Helder Barbalho (MDB), do Pará;
- João Azevêdo (Cidadania), da Paraíba;
- Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco;
- Wellington Dias (PT), do Piauí.
- Wilson Witzel (PSC), do Rio de Janeiro;
- Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte;
- Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul;
- Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina;
- João Doria (PSDB), de São Paulo;
- Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe;
- Mauro Carlesse (DEM), do Tocantins.