Política
Tudo bem que a coerência férrea costuma ser um atributo da burrice. Está certo que na política, o assessor precisa de um certo jogo de cintura e algum contorcionismo para moldar-se às circunstâncias.
Mas o assessor Fabiano Fontora, do gabinete do vereador de Várzea Grande, Rogerinho Dakar(PSDB) andou exagerando nas afirmações contraditórias.
Já se sabia que há um Fabiano Fontora de palanque que vocifera para tudo quando é lado e outro Fabiano que tenta explicar o inexplicável.
Pelo menos para quem lhe dá emprego.
O dado inquietante é que, agora, suas idas e vindas retóricas são a respeito de aspectos fundamentais é lógico, ao chamar um Desembargador de vagabundo por ele ter proibido o comércio em Várzea Grande.
O Desmembrador nesse caso é Mário Roberto Kono de Oliveira, um dos mais eficientes magistrados de Mato Grosso.
Ao acusar o magistrado de vagabundo, o assessor simplesmente sucumbiu-lhe no direito de julgar, afrontando toda a magistratura mato-grossense.
A falta de sensatez do assessor também afronta toda a sociedade. Pois ao postar na rede social agressões gratuitas contra o Desembargador, o assessor interpreta com desdém e maestria o Direito Constitucional de Mário Kono julgar e - pode ter sido um erro caro - para o assessor de Rogerinho Dakar.