Política
Carlos Henrique Baqueta Fávaro já pode ser considerado um homem forte no Palácio Paiaguás.
Com seu poder incontrastável no PSD, sobretudo, e depois de passar uma ‘rasteira’ na ex-senadora Selma Arruda(Podemos) e ficar com seu mandato no Senado - ocasionadas por uma avalanche de acusações - inclusivas de caixa 2, Fávaro, é hoje o ‘carro chefe’ de um grupo ligado ao agronegócio que começa a ter voz e vez na gestão de seu fiel amigo Mauro Mendes, DEM, governador do estado, e quem o apoiou com afinco nas últimas eleições.
A performance de Fávaro chega a ser surpreendente que ele já está fazendo indicações em cargos considerados importantes no ‘seio’ do executivo estadual. Entre eles a chefia do Procon Estadual, DGA-2(Secretário Adjunto de Proteção e Defesa do Direito do Consumidor), ligado diretamente a Secretaria de Assistência Social e Cidadania(SETASC).
O cargo estava anteriormente ocupado pela candidata ao Senado Gisela Simona(Pros) e agora será comandado pelo advogado do novo senador mato-grossense, Edmundo da Silva Taques Júnior. E neste caso, o governador Mendes foi convencido por Fávaro de que premiá-lo com cargos é umas das formas de sedimentar sua reeleição ao Senado.
Condição sine qua non do governador que apoia a candidatura de seu fiel escudeiro.
É lógico que os dividendos de Fávaro ficam evidentes e ele passa a ser uma espécie de ‘salvador’ para o grupo seleto do governador na próxima eleição para a Senatoria, em cenas políticas antológicas, que vai reunir oposicionistas e apoiadores de trajetórias diferentes.
Mas, do episodio não se pode negar: a posse de Fávaro no Senado rendeu força para ele, empenhado em ser uma das maiores estrela em ascensão no estado, com apoio de Mauro Mendes, dos Democratas.
A principal dúvida é sobre os resultados que o grupo pode esperar, organizado com objetivo de atrair adesões.