O governador de Mato Grosso Mauro Mendes(DEM) e o secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo, tem expressados visões radicalmente diferentes sobre a pandemia do Covid-19, o novo Coronavírus.
Enquanto o secretário prega o isolamento social, o governador insiste em reabrir as escolas e universidades a partir do dia 04 de maior e os parques públicos a partir do dia 25, sábado. Ele decretou as medidas ainda nessa semana.
Nesta sexta feira, 24, durante coletiva para à imprensa, o secretário reafirmou por parte da secretaria de saúde, o isolamento social, o uso de máscara e o distanciamento social, como formas de evitar o contágio e a propagação do vírus.
As medidas contrárias às decisões tomadas nessa semana pelo governador Mauro Mendes, que decretou a reabertura de comércios, escolas e praças públicas.
Figueiredo criticou as pessoas que não acreditam na gravidade da doença e não levam a sério as medidas de prevenção. Ele defendeu que as pessoas permaneçam em casa durante a quarentena, “a flexibilização é para quem pode e para quem segue as medidas de segurança”, lamentou.
Mauro Mendes não deve ter gostado muito da entrevista do seu secretário.
Médicos intensevistas consultados pela reportagem afirmaram que as medidas anunciadas pelo governador de Mato Grosso pode trazer riscos políticos e de saúde para a população mato-grossense. “Já que se espera que o estado entre no momento mais agudo da pandemia de coronavírus em breve”.
As visões antagônicas de Mauro Mendes e Gilberto Figueiredo criou um clima de instabilidade perante os servidores da saúde, envolvidos diretamente na cura dos doentes infectados em Mato Grosso.
Enquanto Figueiredo prega o isolamento social, Mendes insistia na reabertura do comércio e dos órgãos públicos. Em uma visão que a economia é mais importante do que a perda de vidas.