Como todos já sabem — e, principalmente, vivenciaram —, nas últimas horas, o ministro da justiça e segurança Pública, Sérgio Moro, pediu para sair.
A demissão foi em decorrência da publicação no Diário oficial da União – ainda na madrugada – da exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, por ordem do presidente Jair Bolsonaro(sem partido).
Políticos, empresários, jornalistas, intelectuais, trabalhadores e lideranças políticas de diferentes aspectos ideológicos repudiaram a saída do ministro, alegando como uma grande perda para o país. Além deles, a grande maioria dos governadores e prefeitos das principais cidades brasileiras também opinou.
Menos o governador Mauro Mendes, do DEM. Partido que tem em seus quadros o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia e do Senado, Davi Alcolumbre.
Os dois são da mesma agremiação de Mendes, como o é o ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, indicado pela sigla dos Democratas e que foi demitido pelo presidente.
Diferentemente do outros governadores que opinaram, o governador Mendes preferiu o isolamento político. Mesmo tendo o seu partido, o DEM, sendo protagonista na ‘ponta de lança’ de um tiroteio contra o presidente, Mauro Mendes tenta agradar ‘gregos’ e ‘troianos’.
Resta saber até quando ele aguentará esse imbróglio.