Política
A demissão do ministro Sérgio Moro fez o presidente Jair Bolsonaro perder seguidores nas redes sociais, pela primeira vez, desde setembro de 2017. Até a sexta-feira (24), o chefe do Executivo não havia registrado um dia sequer de baixa.
Os dados são da consultoria Bites, que começou a acompanhar as publicações de Bolsonaro no Twitter, Instagram, Facebook e YouTube desde 1º de setembro de 2017.
No intervalo de seis horas, entre o pronunciamento do ex-ministro e a coletiva de imprensa do presidente, Bolsonaro e seus filhos - Carlos, Eduardo e Flávio - foram deixados por 86.427 contas.
O presidente foi o mais atingido. Às 15h20, 48.473 mil perfis já tinham saído de suas redes.
O ex-juiz acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. Já o presidente afirmou que Moro condicionou a troca na PF a uma indicação para o Supremo Tribunal Federal.
Conforme a consultoria, na medição feita às 20h, a base de Bolsonaro havia sofrido uma redução de 0,12%.
As postagens com hashtags negativas sobre o presidente somaram 773 mil tuítes às 18h de sexta-feira. Na contramão do presidente, Moro conquistou 160.248 novas contas no Twitter e Instagram.