Irritado e revoltado com o fato de ter sido citado em uma reportagem publicado pelo site Congresso em foco e reproduzido pela imprensa de Mato Grosso, o ex-governador Júlio Campos(DEM) nega envolvido com práticas de corrupção e assassinatos que teriam supostamente ocorrido há mais 40 anos atrás.
Segundo ele, as denuncias teria sido produzidos por integrantes do PMDB, na época, por não terem aceitos sua vitória ao Governo de Mato Grosso e de seu irmão, o senador Jayme Campos, para a Prefeitura de Várzea Grande.
Ele disse que o Serviço Nacional de Informação(SNI) – órgão ligado diretamente à Presidência da República - e hoje transformado em Agência Brasileira de Inteligência(Abin) desde 1977 recebia denuncias contra eles(Júlio e Jayme) mas, o SNI nunca quis investigar de fato. ”O SNI recebeu - durante meu governo de 1982 a 1985 – relatórios permanentes de nossos adversários, como o PMDB, e nada foi constatado. Felizmente nunca fomos chamados para prestar esclarecimentos no SNI ou qualquer órgão do governo federal, ou da justiça desse país”, disse Júlio.
Candidato ao Senado nas eleições deste ano pelo seu partido, o DEM, Júlio nega que sua família tenha mandado matar ou que seja sócio de empresas. “Nunca o SNI constatou nada sério. Só houve informações mentirosas”, afirmou Júlio que vê nas denuncias uma ‘armação’ feita por adversários políticos de Cuiabá para atrapalhar sua candidatura ao Senado, “isso é politicalha barata e suja e foi ‘plantado’ por políticos da oposição que querem prejudicar meu nome e o nome de Jayme Campos”, acusou o candidato ao Senado.
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