De tão estranhas ou mal contadas, existem histórias que, aparentemente, só os políticos são capazes de produzir - e que, de tão singulares, eles também se complicam muito na hora de se explicarem.
É o caso do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro(MDB), considerado o todo poderoso do Palácio Alencastro e excessivamente ‘problemático’ nas suas decisões. Pinheiro já foi tudo que quisesse ser: vereador, Deputado Estadual, secretário de município e agora prefeito. Sua personalidade conflitiva e centralizadora está resultando em uma das piores à frente da Prefeitura.
A sua gestão já é considerada uma das piores da história cuiabana, com baixa produtividade nas obras de envergaduras sociais.
Além disso, a falta de uma visão, uma proposta e uma agenda de reformas para melhorar a vida dos cuiabanos, levou Pinheiro a definir sua própria pauta, antagônica aos interesses do povo.
A atuação como parlamentar em seu próprio interesse e que, segundo o Ministério Público Estadual e na delação do ex-governador Silval Barbosa(MDB), chegou a receber centenas de milhares de reais. Ainda assim, mesmo a incapacidade política a favor da sociedade, é apenas uma parte da explicação da gravidade e profundidade da crise que se enraizou na Prefeitura.
Sua capacidade excepcional fez de Emanuel Pinheiro um talento abortivo da história recente de Cuiabá.
Para entender a historia do prefeito que trás um capítulo a cada semana, os vereadores que fazem parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada pela Câmara de Cuiabá com o objetivo de investigar o prefeito, reiterou a convocação de Marcos Pólo Freitas Pinheiro, o “Popó”, irmão do prefeito e que é proprietário de um instituto de pesquisas.
Popó deve ser ouvido nos próximos dias sobre o suposto pagamento de pesquisas por intermédio de recursos repassados por Silvio Cesar diretamente a Emanuel Pinheiro.