Política

Delação Monstruosa: Zé Riva acusa Dante e conselheiros do TCE de corroborarem com ‘teia’ de corrupção na AL/MT

11/05/2020
 O mundo perverso de corrupção enraizado no ‘seio’ da atividade parlamentar do ex-Deputado Estadual José Riva(sem partido) continua a ser escancarado com uma fluidez tão rápida quanto a água que deságua no mar. É certo que as cartas da delação monstruosa do ‘baixinho’ continua sendo lançadas.   O imbróglio da delação, agora, envolve o ex-governador tucano Dante de Oliveira(já falecido), o ex-presidente do Assembleia Legislativa, Humberto Bosaipo, e os conselheiros afastados por corrupção do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Antônio Joaquim, José Carlos Novelli e Walter Albano.   A delação de Riva ruiu de vez a vida dos citados e agora eles estão na ‘berlinda’ da corrupção. Riva, que já comandou por quatro legislatura a presidência da Assembleia Legislativa, acusa o grupo: Dante, Bosaipo, Antônio Joaquim, Novelli e Walter Albano, de pactuarem um ‘esquema’ que causou um prejuízo de mais de R$ 22 milhões(na época, 1995/1998) aos cofres públicos de Mato Grosso. Segundo o ex-deputado, o grupo criminoso teria em comum acordo, transferido do poder executivo do estado(na época, Dante era governador), e transferido para a Assembleia Legislativa, para pagar salários a servidores, empresas e factorings, entre elas a do bicheiro e comendador João Arcanjo Ribeiro.   A dinheirama que saiu do Governo de Mato Grosso foi para injetar na ‘teia’ de corrupção que estava enraizado na Assembleia. “A dinheirama era para (estancar) a divida com os credores, como de João Arcanjo Ribeiro(o comendador), com outras empresas de fomento mercantil, e pessoas físicas que exerciam atividade ilícita de agiotagem”, afirmou o delator José Riva.   O ex-todo poderoso da Assembleia Legislativa, afirmou que foram feitas várias reuniões entre ele, Bosaipo, o ex-governador Dante de Oliveira e os conselheiros para ‘acordar’ as falcatruas da quadrilha. O Tribunal de Contas agia às ‘escuras’ e os relatórios produzidos pelos auditores, eram combinados.   O ex-parlamentar afirmou ainda que foram emitidos 22 promissórias de R$ 700 mil/mês  para Arcanjo e que a dinheirama era repassada pelo ex-governador Dante de Oliveira para a Assembleia e que eram imediatamente repassadas para Arcanjo. Na delação feita com membros do Ministério Publico Estadual, José Riva se comprometeu a devolver aos cofres públicos cerca de R$ 93 milhões ‘surrupiados’.