Política

Lula vai ao estádio ao Corinthians para ato do Dia do Trabalho com centrais sindicais

Na entrada, presidente chegou a bater bola com ex-jogadores do clube; expectativa é que discurso ao público destaque ações realizadas pelo governo

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM CNN 01/05/2024
Lula vai ao estádio ao Corinthians para ato do Dia do Trabalho com centrais sindicais
Lula chega à Neo Química Arena e se encontra com ídolos do Corinthians | Reprodução CNN

As centrais sindicais fazem, nesta quarta-feira (1º), um ato nacional para comemorar o Dia do Trabalho.

Principal convidado do evento — que acontece no estacionamento da Neo Química Arena, estádio do Corinthians, em Itaquera, na zona leste de São Paulo — o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao local por volta de 11h.

Na entrada, Lula se encontrou com o presidente do Corinthians, Augusto Melo, e ídolos do clube. O petista chegou a bater bola com os ex-jogadores no gramado do estádio.

Participam do ato as seguintes entidades:

  • Central Única dos Trabalhadores (CUT);
  • Força Sindical;
  • União Geral dos Trabalhadores (UGT);
  • Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
  • Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
  • Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB); e
  • Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública.

Em sua fala, Lula deve destacar os números de geração de emprego, o aumento de salário mínimo, a isenção do imposto de renda (IR) para quem ganha até dois salários mínimos, o crescimento econômico e o desenvolvimento social, de acordo com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Posteriormente, acontecerá o festival Cultura e Direitos, com apresentações artísticas e musicais, como a bateria da escola de samba Gaviões da Fiel e o rapper Dexter.

Há a estimativa de que 40 mil pessoas participem do evento.

Divisão pela desoneração

Embora as centrais sindicais que participam do ato tenham convergência em pautas como correção da tabela do IR e redução da taxa de juros, há diferentes posições sobre o tema que mais tem provocado atrito entre os Poderes em Brasília: a desoneração de 17 setores econômicos e de pequenos municípios.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) é a principal entidade a defender a posição do governo, enquanto outras, como Força Sindical e União Geral dos Trabalhadores (UGT), são favoráveis à desoneração.