O governo vai aproveitar os holofotes do Dia do Trabalho (1º) para fazer um balanço da gestão em diferentes áreas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai participar de ato público em São Paulo, organizado pelas centrais sindicais, e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, vai realizar um pronunciamento na TV e no rádio na noite desta terça-feira (30).

A determinação do governo é mostrar o que já foi entregue, em tese sem novos anúncios. A estratégia é apresentar o cenário de momento, como o programa Acredita, que já está em vigor, e concede crédito para micro e pequenos empresários.

Entre os temas dos discursos, além de geração de empregos, estão a valorização do salário mínimo, paridade salarial e regulação do trabalho de motoristas por aplicativos.

Na disputa pelas mobilizações de ruas, a organização do evento decidiu realizar o ato em Itaquera, em frente ao estádio do Corinthians, time de Lula. O público estimado é de 40 mil pessoas.

Em trecho do pronunciamento de Marinho na TV e rádio, enviado à CNN, o ministro destaca a geração recorde de emprego em 2024.

Em março, foram criadas mais de 244 mil vagas de emprego. Na comparação com 2023, entre janeiro março, o saldo de vagas subiu de 536 mil postos para 719 mil vagas.

“O 1º de maio é – e será sempre – um dia de luta para os trabalhadores e as trabalhadoras de todos os cantos do planeta, porque o mundo que sonhamos ainda está para ser construído”, afirma Marinho no pronunciamento.

“Os desafios são muitos, mas com muito trabalho conquistamos avanços importantes. Por isso, no Brasil, este 1º de maio é também um dia de festa. Dia de comemorar a geração recorde de empregos com carteira assinada”, acrescenta.

“Amanhã é dia de comemorar também a valorização real do salário mínimo, que voltou a subir acima da inflação”, afirma o trecho do discurso que irá ao ar nesta terça, à noite.