Mesmo recebendo por ano mais de R$ 10 milhões dos 600 comerciantes que tinham lojas, a associação dos camelôs do Shopping Popular, sob a presidência do ex-vereador Misael Galvão, tem dívidas com a União em R$ 328 mil.

As dividas referem-se a débitos tributários e previdenciários e está inscrita em dívida ativa pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Com o nome sujo a associação não pode receber dinheiro público, mesmo emendas parlamentares.

A receita da associação, R$ 900 mil por mês, conforme confirmou o presidente, ainda não está contabilizado o dinheiro que entrava do estacionamento.

A associação respondia ainda a ações judiciais de execuções da Prefeitura de Cuiabá por não pagamento de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).

Quanto a responsabilidade pelo incêndio ocorrido na madrugada de segunda feira, 15 que destruiu o Shopping, fontes do Ministério Público de Mato Grosso – afirmaram - ao Página 12 que o Parquet poderá processar o presidente Misael Galvão, por omissão, "tão logo o inquérito da Policia Civil seja concluído e se houver plausibilidade e indícios, os promotores devem com certeza representar contra o atual presidente(Misael Galvão) por omissão”, disse um procurador de justiça ao site.

Segundo ele, o inquérito policial deverá ser concluído com o laudo oficial da Polícia Técnica(Politec) e caso, houver falhas no gerenciamento do Shopping, e que motivou o incêndio, Galvão deve ser representado.

O Shopping Popular de Cuiabá, antigo camelódromo sucumbiu ao fogo e ficou totalmente destruído com um incêndio de grandes proporções na madrugada de segunda feira, 15.

Os prejuízos foram incalculáveis.