As policiais Civil e Militar do Rio de Janeiro deflagraram, na manhã desta segunda-feira (15), uma operação que junta vários órgãos do estado, da prefeitura e concessionárias. Na lista há locais dominados tanto pelo tráfico, especificamente, quanto pela milícia. Cerca de 2 mil agentes públicos estão mobilizados.

A ação abrange 10 comunidades da zona oeste, região com maiores índices de criminalidade da capital fluminense nos últimos meses.

Os agentes realizam incursões na Cidade de Deus, Gardênia Azul, Rio das Pedras, Morro do Banco, Fontela, Muzema, Tijuquinha, Sítio do Pai João, Terreirão e César Maia.

De acordo com o governo, um carro utilizado para o transporte de traficantes foi apreendido com três granadas. Também foram apreendidos uma pistola Beretta 9mm com 15 munições, 102 papelotes de maconha e dinheiro em espécie.

O governador Cláudio Castro esteve presente para orientar os agentes pessoalmente, por volta das 4h de hoje. À CNN, o governador confirma que três pessoas já foram presas na ação.

A estratégia é asfixiar o crime organizado e combater a lavagem de dinheiro. Não há alvos específicos, mas eles podem cumprir mandados de prisão em aberto, já que devem fazer incursões nas comunidades. A ação começou às 6h de hoje.

Fontes do governo do estado afirmaram que o plano é que policiais permaneçam nos locais até “estabilizar territórios”, o que, nas contas deles, pode levar mais de 10 dias.

A concepção da operação teve a participação da equipe de inteligência da Polícia Civil e há reforço também em equipamentos públicos, como o BRT da zona Oeste.