A linha de crédito, no âmbito do Plano Safra, será anunciada pelo Ministério da Agricultura para a recuperação de pastagens e áreas degradadas.

Trata-se de uma autorização para uso do excedente de uma linha que já emprestou R$ 1,2 bilhão de R$ 7,7 bilhões disponíveis. Outros R$ 6,5 bilhões poderão ser utilizados agora.

A preocupação do ministério é diminuir os impactos das queimadas no campo. Além da cana, diretamente afetada no interior de São Paulo, cultivos como café e laranja têm sofrido com a combinação de estiagem e incêndios.

Nesta quarta-feira (11), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a situação.

Ficou acertado que os produtores rurais terão a possibilidade de tomar o crédito com condições facilitadas: taxa de juros de 7% ao ano, financiamento com dois anos de carência e prazo de amortização de dez anos.

Apesar de o período atual ser de entressafra e “vazio sanitário”, que é uma prática agrícola que mantém a lavoura sem plantas por cerca de 90 dias para reduzir a incidência de pragas e doenças, o Ministério da Agricultura tem visto com preocupação o avanço do fogo. A expectativa é que haja atraso nos plantios.

Os produtores rurais têm sido orientados a ficar atentos a qualquer tipo de incêndio nas divisas de suas propriedades e a acionar, imediatamente, o poder público em caso de fogo.