Cotidiano
Os incêndios no estado de Mato Grosso neste ano estiveram próximos da média em comparação com os últimos 15 anos. A revelação foi feita no início da noite desta quinta feira, 22 pela NASA(National Aeronautics and Space Administration, a Agência Espacial Americana), e que teve estimativas reveladas pela Global Fire Emissions Database, um projeto de pesquisa da agência espacial.
O estado mato-grossense e o Pará estão acima da média da Amazônia legal, incluindo-se aí o Peru, a Colômbia e a Bolívia. Os dados da agência iniciou-se a partir do dia 16 de agosto. A Nasa afirma que os focos de calor registrados no estado registrado pelos satélites ocorreu devido à chegada da estação seca. “Na região amazônica, os incêndios são raros na maior parte do ano porque o clima úmido impede que eles comecem e se espalhem”, diz trecho do relatório da agência.
Eles destacam também que muitas pessoas usam o fogo para manter terras cultiváveis e pastagens ou para limpar a terra para outros fins. Normalmente, o pico de atividade no início de setembro e principalmente pára até novembro. A estação de incêndios no sul da Amazônia vai de junho a novembro, com pico de queimadas em setembro ao longo das fronteiras leste e sul da Amazônia, uma faixa às vezes chamada de "arco do desmatamento".
A variabilidade ano a ano dos incêndios é fortemente ligados a anomalias climáticas, e tanto a Oscilação Sul do El Niño no Oceano Pacífico quanto a Oscilação Multi-decadal Atlântica influenciam as condições de seca e o risco de incêndios no sul da Amazônia.
Veja os focos de calor em MT nos últimos 15 anos, registrados pela NASA
2003 – 149.589
2004 – 202.802
2005 – 150.897
2006 – 87.580
2007 – 164.916
2008 – 62.715
2009 – 30.440
2010 – 128.807
2011 – 38.127
2012 – 58.285
2013 – 40.251
2014 – 53.439
2015 – 58.339
2016 – 56.397
2017 – 63.395
2018 – 36.349