Cotidiano

Mistério e suspeitas no pós-parto: O que se sabe sobre a prima de Ana Castela que morreu após complicações e família cobra respostas em MT

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA 24/10/2025
Mistério e suspeitas no pós-parto: O que se sabe sobre a prima de Ana Castela que morreu após complicações e família cobra respostas em MT
Fontes ligadas à investigação preliminar avaliam se houve: demora na intervenção médica | Divulgação

A morte da advogada Paula Proença Castela Ribeiro, de 35 anos, prima da cantora sertaneja Ana Castela, segue cercada de questionamentos em Cáceres (220 km de Cuiabá). Ela teve complicações graves no pós-parto, não resistiu aos procedimentos médicos e morreu na quarta-feira (22).

O bebê nasceu prematuro e permanece internado em estado delicado na UTI Neonatal do Hospital Santa Helena. A família mantém uma corrente de oração pela recuperação do recém-nascido.

O Página 12 apurou que Paula teria apresentado hemorragia logo após o parto — situação que exige atendimento emergencial. A família ainda não recebeu explicações detalhadas sobre os procedimentos adotados e quer entender o que deu errado.

Fontes ligadas à investigação preliminar avaliam se houve: demora na intervenção médica; possível falha de protocolos no pós-operatório e complicações imprevisíveis do quadro gestacional

Minutos antes da morte ser confirmada, fãs e apoiadores atenderam ao pedido público de Ana Castela para doação urgente de sangue dos tipos A- e O-.

“Por favor, quem puder doar sangue, a gente está precisando muito”, pediu a cantora nas redes sociais, chorando, horas antes da perda.

A mobilização chegou a formar filas no hemocentro de Cáceres.

A OAB-MT, da qual Paula era integrante, divulgou nota de pesar e colocou sua comissão de Direitos Humanos à disposição da família caso seja necessário acompanhar eventuais medidas legais.

A Assembleia de Deus Nova Aliança (ADNA) — onde a advogada servia no louvor — também se pronunciou:

“Paula era exemplo de fé e amor ao próximo. Hoje choramos pela família e clamamos pela vida do bebê”.

Parentes ouvidos pela reportagem afirmam que só irão descansar quando houver transparência sobre o atendimento recebido.

“Não queremos apontar culpados, mas precisamos entender o que aconteceu”, declarou um familiar, em reserva.

Até o momento, o hospital não se manifestou oficialmente sobre o caso. O Página 12 questionou a unidade e aguarda retorno.

Paula deixou o marido, uma filha e o recém-nascido. Amigos e colegas tentam agora transformar o luto em força para pedir apuração rigorosa e manter o foco na sobrevivência do bebê.