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Polícia caça sargento da PM que matou empresário em sítio, no interior de MT

26/02/2020
A Polícia Civil e Militar procura um sargento da Polícia Militar que matou um empresário em um  sítio da vítima, em Tapurah(414 km de Cuiabá).  O empresário foi morto a tiros na terça-feira,25. O PM fugiu do local após o crime.   A Polícia Militar informou que o comandante do Batalhão de Lucas do Rio Verde já informou a Corregedoria, que deve abrir um procedimento administrativo para investigar o caso. O sargento deve responder pelo crime na Justiça comum, por estar no período de folga, e também na Corregedoria da Polícia Militar, por fazer parte do quadro da instituição.  

De acordo com a Polícia Civil, Pedro Luiz Pegorini, de 58 anos, era dono do sítio e havia convidado o sargento e outros amigos para confraternizar.

Durante a festa, ele e o suspeito teriam discutido. Em seguida, segundo a polícia, o sargento foi até o carro dele e pegou uma arma. O empresário ainda teria corrido para o quarto para tentar se esconder, mas o suspeito invadiu a casa e atirou contra ele.

A polícia informou que foram disparados pelo menos três tiros. Um deles acertou a cabeça da vítima. Pedro morreu ainda no local. Já o suspeito fugiu.

O tenente-coronel que acompanha o caso, Fábio Mota, informou que testemunhas que estavam no sítio chamaram a polícia. Elas contaram aos policiais que Pegorini e o sargento eram amigos e estavam bebendo juntos. Apesar de terem presenciado a discussão, ainda não sabem o motivo da briga.

A polícia isolou o local e fez a perícia durante a madrugada desta quarta-feira (26). Os policiais encontraram duas armas dentro do quarto onde estava o corpo da vítima, sendo uma espingarda e um revólver.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Sorriso para exames. Pegorini era dono de uma funerária em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, e de vários imóveis na região.

A polícia informou que está fazendo rondas na cidade para tentar localizar o suspeito. O sargento trabalha na Polícia Militar há mais de 15 anos e não havia registros de desvio de conduta dele, segundo a polícia.