Polícia

Câmara Criminal absolve agente prisional acusado de facilitar fuga de pistoleiro de Arcanjo

16/07/2019
A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) absolveu o ex-agente penitenciário Augusto Alexandre de Barros Santa Rita, acusado de facilitar a fuga do ex-policial militar Célio Alves na Penitenciária Central do Estado (PCE). Leia também Juíza declara nula estabilidade de servidora da ALMT concedida há 19 anos A decisão, proferida no último dia 10 de julho, reverte sentença do Juiz Jorge Tadeu, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, que condenou o réu a dois anos e seis meses de reclusão em 2018. Com mais de 80 anos de condenações por assassinatos e outros crimes, Célio era considerado um dos pistoleiros de João Arcanjo Ribeiro, bicheiro e chefe do crime organizado em Mato Grosso. Segundo os autos, com auxílio de Augusto, que era agente prisional, o pistoleiro conseguiu acesso à área restrita aos presos que não ocupavam as celas especiais. Assim, Célio dirigiu-se ao portão principal. O fugitivo percorreu mais de 130 metros e, ao chegar aos fundos do presídio, com o auxílio de uma corda de aproximadamente 12 metros de cumprimento deixada junto ao muro da penitenciária por seus comparsas, conseguiu escalar o muro. Célio O ex-policial foi recapturado no dia sete de julho de 2007 pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), formado por policiais militares e promotores, em parceria com o Grupo Especial de Fronteira (Gefron). Ele foi localizado no município de Cáceres, próximo às localidades conhecidas como Avião Caído e Roça Velha.