Polícia

Bope diz que morte de garimpeiro ocorreu porque ele atirou primeiro

08/10/2019
A equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) reagiu a disparos de espingarda e atingiu um garimpeiro com dois tiros na região do tórax, durante a Operação Trype, desencadeada de forma conjunta entre a Polícia Federal e as forças de segurança estadual, numa parceria com a Secretaria de Estado de Segurança Pública. Também dão apoio à ação fiscais do Ibama e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente.   De acordo com as informações, os policiais do Bope foram os primeiros e entrar na área do garimpo, atendendo ao cumprimento de uma ordem judicial que determina intervenção na área de garimpo ilegal, localizado na Serra de Santo Expedito, a 13 km da cidade de Aripuanã (1200 km de Cuiabá).   Ao fazer a segurança do local antes da entrada das demais equipes da Polícia Federal, Sistema Penitenciário, Polícia Judiciária Civil (PJC), Corpo de Bombeiros, Grupo de Operações Especiais (GOE) da PJC, Politec, Polícia Militar, Força Tática, Rotam e os fiscais do Ibama e da Sema, os policiais do Bope observou que haviam vários barracos alguns vazios e outros ocupados por garimpeiros.   Eles orientaram que os garimpeiros saíssem do local e fosse para um local de triagem para fazer a varredura. Neste momento, em um dos barracos, um garimpeiros de nome não identificado, disparou tiros contra os policiais do Bope. Em razão disso, um dos policiais revidaram a agressão e acertaram dois tiros no garimpeiro.   A pessoa foi socorrida e levada para o Hospital Municipal Santo Antônio, contudo, já havia falecido.   No barraco dele foi encontrada duas espingardas cartucheiras, uma de cano longo e outra de cano curto, de calibre não identificado. Além disso, havia invólucros de pólvora, chumbo, pote com espoleta, cartuchos intactos e outros deflagrados, além de dois invólucros de quantidade não especificada de substância semelhante a ouro.   O garimpo ilegal esta em funcionamento desde outubro de 2018 e atualmente estima-se uma população flutuante entre mil a 1,5 mil pessoas. No local há pessoas armadas e isso tem contribuído para homicídios no local. Além disso, há outros crimes cometidos no local como: ambientais, contra o patrimônio e tráfico ilícito de drogas.