Polícia
Veja Nomes: Naco divulga lista de Prefeituras e Câmaras Municipais de MT que transferiram dinheiro para organização criminosa
Os nomes foram divulgados pelo Núcleo de Ações de Competência Originária(Naco)
Cerca de 100 Prefeituras e Câmaras Municipais e Mato Grosso transferiram dinheiro para uma organização criminosa envolvidos em uma trama sórdida de ‘surrupiar’ dinheiro público.
Os nomes foram divulgados pelo Núcleo de Ações de Competência Originária(Naco)- leia-se membros do Ministério Público e Polícia Civil – após a Operação Gomorra realizado na quinta feira, 07, na Prefeitura de Barão de Melgaço((121 KM de Cuiabá), após ficar constatado fraude em licitações.
Segundo Naco, a organização criminosa era formado pelas empresas Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda, Centro América Frotas Ltda, Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda e Pontual Comércio Serviços Terceirizações Ltda., todas com a participação de um mesmo núcleo familiar.
Elas firmaram contratos com mais de 100 Prefeituras e Câmaras Municipais e desviaram R$ 1,8 bilhão durante cinco anos. Edézio Correa era o ‘chefe’ da organização.
Ele foi alvo da Operação Sodoma, sobre desvio de pagamento de propina da gestão do ex-governador Silval Barbosa.
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Edézio, segundo o Naco, é ‘chefe’ principal no organograma. Logo abaixo aparece Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, que é sócia ativa da empresa Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações Ltda.
Ainda aparece o sobrinho de Edézio, Roger Correa da Silva, sócio ativo da empresa Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda que recebeu na conta da empresa do município de Barão de Melgaço R$ 1.323.578,37.
Outro sobrinho de Edézio envolvido no esquema, Jânio Correa da Silva, sócio ativo da empresa Centro América Frotas Ltda recebeu R$ 1.511.694,53 da Prefeitura de Barão de Melgaço. Logo em seguida vem a irmã de Edézio, Eleide Maria Correa.
Ela foi sócia da empresa Centro América Frotas até março de 2020 e é sócia ativa da empresa Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda desde 28 de janeiro de 2015.
Outro integrante do esquema era Waldemar Gil Correa Barros, sobrinho de Edézio e filho de Eleide. Ele foi sócio da empresa Saga até 15 de abril de 2020 e também foi sócio da empresa Pantanal Gestão e Tecnologia até 24 de março de 2023.
Outra parente ligada a Edézio é Karoline Quatti Moura. Ela é proprietária da empresa Karoline Quatti Moura EPP, e sobrinha de Edézio.
A empresa de Karoline remeteu à Saga Comércio o total de R$ 6.487.742,35 milhões. Nas redes sociais, têm sido comuns manifestações de revolta que vão desde "prendam todos os corruptos" e até a negação quase total da política - "ninguém presta".
O núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) divulgou a lista preliminar com a relação dos municípios que firmaram contrato com as empresas alvo da Operação Gomorra, deflagrada nessa quinta-feira (07).
A investigação apura a existência de uma organização criminosa que faturou R$1,8 bilhão saqueando os cofres públicos através de fraudes em licitações de mais de 100 Prefeituras, Câmaras de Vereadores e entes públicos.
As empresas investigadas são a Centro América Frotas Ltda, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda, Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda e Pontual Comércio Serviços Terceirizações Ltda.
Nesta quinta, data em que a operação foi deflagrada, a prefeita de Barão de Melgaço, Margareth Gonçalves da Silva (União) foi alvo de um mandado de busca e apreensão.
A identificação do esquema ocorreu após a análise de todos os processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com a empresa Centro América Frotas no período de 2020 até os dias atuais.
A análise dos contratos, segundo o Naco, também demonstrou diferenças exorbitantes de valores em contratações semelhantes.
Em um dos casos, houve um aumento de mais de R$ 9 milhões em contratações realizadas nos anos de 2021 e 2022.
Segundo as investigações, seis pessoas da mesma família são acusadas de participar do esquema. São eles:
Edézio Correa, que é réu colaborador na ação penal relativa à operação Sodoma e figura central da organização criminosa, Thayla Beatriz Silva Bueno Conceição, Roger Correa da Silva, Waldemar Gil Correa Barros, Eleide Maria Correa, Janio Correa da Silva e Karoline Quatti Moura.
Desse grupo, todos foram alvos de mandado de prisão, exceto Karoline, e todas as prisões foram mantidas pela Justiça.
Ainda conforme a autoridade policial, Edézio Correa, era sócio oculto das empresas investigadas.
Ainda conforme a autoridade policial, Edézio Correa, era sócio oculto das empresas investigadas.
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