O cenário politico para 2020 em Cuiabá indica a candidatura à reeleição do prefeito Emanuel Pinheiro (PR) e articulações pulverizadas da oposição, com perfis variados. Entre os nomes que surgem com força e do vice de Emanuel, Niuan Ribeiro que acabou de filiar ao Podemos, e já é um potencial candidato. Niuan tem o apoio do tucanato, entre eles o Deputado estadual Wilson Santos(seu primo de segundo grau), da senadora Selma Arruda, do Deputado Federal José Medeiros e agora recentemente conseguiu conquistara o apoio irrestrito do governador Mauro Mendes, do DEM, e que deve indicar o vice.
Entre os cotados está o Secretário da Casa Civil Mauro Carvalho e o assessor Beto Dois a Um. Os novos personagens que passaram a coabitar a política enfrentaram os primeiros desafios no poder. Alguns partidos que até então davam as cartas no jogo eleitoral experimentaram tempos de declínio e buscaram curar as feridas, se reorganizar, entre eles o próprio PR do prefeito Emanuel Pinheiro. A primeira eleição depois da onda de 2018 vai ser marcada por algumas mudanças significativas.
A principal delas é o fim das coligações na disputa proporcional – a votação para vereadores. As alianças na chamada majoritária, para cargos do Executivo, continuam permitidas. Com a alteração, cada partido precisará apresentar uma lista completa com candidatos a vereador, sem se coligar com outras legendas. Em Cuiabá, cada partido poderá lançar até 27 concorrentes a vereador.
Em Várzea Grande, 21, e em Rondonópolis, 19. A mudança deve reduzir, ao menos no âmbito de coligação, a força dos chamados “puxadores de voto”, candidatos conhecidos que faziam alta votação e conseguiam eleger com eles outros nomes da coligação com poucos votos. Ao mesmo tempo, a regra vai exigir de cada grupo partidário nomes fortes e uma relação mais sólida para conseguir atingir boa votação geral e garantir mais cadeiras pelo quociente eleitoral. Para os partidos pequenos, a alteração deve aumentar a dificuldade de eleger nomes na proporcional em chapa isolada em comparação às coligações feitas em anos anteriores.
Outro desafio será atrair mais mulheres para a eleição proporcional. A lei exige que cada partido tenha pelo menos 30% das candidaturas ocupadas por concorrentes do sexo feminino, e desta vez sem poder contar com candidatas de partidos aliados para cumprir a cota, que antes era atribuída à coligação como um todo. Soma-se a isso uma fiscalização mais firme contra as chamadas candidaturas-laranja, que buscavam apenas cumprir a cota de gênero.