Imagina você recebendo todo mês um salário considerado bom em comparação a maioria dos brasileiros. Dinheirama que ultrapassa R$ 18 mil todo sagrado mês em sua conta. Agora imagina você não ir até o seu local de trabalho todos os dias e ficar em casa, na fazenda, chácara ou em outra cidade ou estado brasileiro fazendo o mesmo serviço que você fazia antes em um órgão público ou privado.
No Brasil isso já é realidade desde 2017 quando foi aprovado Teletrabalho, onde a maioria dos serviços públicos e privados vêm adotando a concessão de regime de Teletrabalho com a finalidade de incrementar a produtividade e diminuir os custos de manutenção de sedes. E o chamado “home office” que não tem controle de horas e nem gera o pagamento de horas extras.
O Tribunal de Contas de Mato Grosso adotou tal regime e 16 servidores efetivos do órgão não precisam mais ir até a sede todos os dias para trabalharem. Segundo a chefe de gabinete da Procuradoria de Contas do TCE/MT Francine Alves de Herreria e Souza, 16 servidores efetivos do TCE não prestam seus serviços físicos ao órgão e o fazem através do Teletrabalho. ”Nós temos dezesseis analistas concursados em regime de teletrabalho”, disse a chefe de gabinete. Segundo ela, o MPC(Ministério Publico de Contas) tem feito o controle da produtividade desses servidores, “temos feito o controle tanto da carga horária quanto de processos que os analistas fazem”, afirmou Francine Herrera.
Pela resolução do Conselho Nacional de Justiça(CNJ) nem todos os servidores públicos ou privados podem trabalhar de suas casas. Têm prioridade aqueles que exercem atividades com maior exigência de concentração e que não necessitam de interação com os demais colegas. Também há preferência para pessoas com deficiência ou que tenham parentes diretos com deficiência, gestantes e lactantes ou aquelas com limitações para o deslocamento.
Uma das analistas Karynn Kat da Penha Ribeiro, dispensada de comparecimento até a sede do TCE e que segundo a chefe de gabinete aderiu ao sistema de Teletrabalho, e vista no estado de Roraima em companhia de seu namorado que é juiz de Direito é titular de uma Vara no Estado. Francine Herrera diz que não tem vedação residir em outro estado e fazer o serviço por Teletrabalho, desde que tenha produtividade.