Otaviano Pivetta pode ser considerado um homem forte no Palácio Paiaguás. Com seu poder incontrastável no PDT, sobretudo, depois da sua eleição como vice-governador e com a derrotada do grupo político do ex-governador Pedro Taques(PSD) - ocasionadas por uma avalanche de acusações – inclusive a grampolândia pantaneira, Pivetta é hoje o carro chefe de uma articulação política que visa elegê-lo senador e ‘fritar’ a pretensão do candidato derrotado nas eleições de 2018, Carlos Favaro, PSD.
Na semana passada, após a confirmação da cassação do mandato da senadora Selma Arruda, Podemos, Pivetta anunciou que o candidato a senador sairia da própria agremiação partidária, o PDT. Era tudo o que o PDT mais queria.
Mesmo sem fazer alarde, o vice-governador já começa a movimentar nos bastidores para amarrar um maior número de partidos em torno de seu nome. Pivetta não têm a mesma simpatia plástica que os outros candidato a senadores que disputaram em 2018. Em compensação é o mais saudável, politicamente, citando os exs-vices-governadores.
Primeiro, porque ele não tem desgaste.
Segundo, ele detém a confiança in contesti do governador há milhares de dias atrás.
Pivetta (ex-Deputado e ex-prefeito de Lucas do Rio Verde) passou a ter também a confiança da maioria do ‘staff’ de Mauro Mendes, DEM. Além disso, diferentes classes representativas do agronegócio já articulam manifestações de apoio ao nome do vice-governador. Eles prometem sensibilizar os principais líderes políticos afinados ao governador Mauro Mendes e ao ex-senador Blairo Maggi, PP, que Pivetta seria o melhor nome para o Senado.